GLOBALIZAÇÃO ÉTICA - por Mauricio Rollin
(O Caminho da Cidadania Planetária e Cósmica)
Infelizmente não. Às vezes, parece que não saímos ainda das cavernas. Somos fascinados pela tecnologia e acreditamos que ela ajudará o mundo a superar suas crises.
Depende de algumas coisas; muitos procuram vida inteligente em outros planetas, fazem pesquisa de ponta, mas estes não conseguem lidar nem com a família, ou até com eles mesmos. O avanço da tecnologia, sem um devido avanço na consciência humana, só levará a um resultado: autodestruição. É com essa tecnologia sem ética que desenvolvemos bombas atômicas, armas, etc.
Apesar de toda essa globalização, ainda somos separados por religiões, idiomas, fronteiras físicas e ideológicas. União é a solução.
Utopia? Por que as pessoas se preocupam tanto com isso? Por que ao invés de ficar falando que a idéia de amor e união é utópica, as pessoas não arregaçam as mangas e ajudam alguém? Poderiam começar na própria família e compartilhar esse amor com as outras pessoas. Se cada um fizesse a sua parte, isso faria uma grande diferença.
Às vezes buscamos racionalizar motivos e idéias para não mudarmos nossas atitudes, ou então colocamos sempre a culpa no outro. É chegada a hora de fazer mais e falar menos. Busquemos a renovação íntima, pois o resto, quando chegar a hora de partirmos para outro plano de manifestação, ou seja lá como queiram definir, ficará tudo por aqui.
Quando é que vamos perceber que o principal não é o avanço tecnológico, mas o avanço consciencial? Não sou contra a tecnologia, porém, se ela fosse desenvolvida com mais ética, avançaria muito mais. Mas não aquela ética moralista e religiosa, mas uma ética sem dogmas, aberta a mudanças, baseada no desenvolvimento de nossa consciência.
Quando é que vamos desenvolver a tecnologia do amor, do respeito e do perdão?
Acredito estarmos num longo caminho para a cidadania cósmica e não vejo outra saída para alcançarmos esse objetivo sem adotarmos a prática do amor inteligente em todas as atividades de nossas vidas e praticarmos uma verdadeira revolução. Isso mesmo, revolução! No íntimo de nossa consciência.
A reforma social ou qualquer outra começa dentro de cada um de nós. Governo, Estado, partidos políticos e organizações internacionais são compostos por pessoas. Se estas buscassem essa revolução consciencial, algo já teria mudado, pois pensariam de forma altruísta e não em interesses próprios.
Viva o amor inteligente, desgarrado de nosso ego e emoções inferiores. Viva a evolução!
PS.: Agradecimentos especiais ao Dalton Roque e ao Wagner Borges, colaboradores da Conscienciologia, e aos amparadores extrafisicos, que com seus textos me inspiraram a escrever também.
Rio de Janeiro, 22 de novembro de 2004.
- Nota de Wagner Borges: Mauricio Rollin é participante da lista Voadores na Internet (www.voadores.com.br). Ele nos autorizou a postagem desse texto em nosso site. Sua reflexão é pertinente e lúcida, pois, sem consciência e amor, a Tecnologia somente atenderá aos interesses materiais e imediatistas dos homens, levando-os a grandes realizações no plano externo, mas formando um imenso vazio dentro deles mesmos.
Depende de algumas coisas; muitos procuram vida inteligente em outros planetas, fazem pesquisa de ponta, mas estes não conseguem lidar nem com a família, ou até com eles mesmos. O avanço da tecnologia, sem um devido avanço na consciência humana, só levará a um resultado: autodestruição. É com essa tecnologia sem ética que desenvolvemos bombas atômicas, armas, etc.
Apesar de toda essa globalização, ainda somos separados por religiões, idiomas, fronteiras físicas e ideológicas. União é a solução.
Utopia? Por que as pessoas se preocupam tanto com isso? Por que ao invés de ficar falando que a idéia de amor e união é utópica, as pessoas não arregaçam as mangas e ajudam alguém? Poderiam começar na própria família e compartilhar esse amor com as outras pessoas. Se cada um fizesse a sua parte, isso faria uma grande diferença.
Às vezes buscamos racionalizar motivos e idéias para não mudarmos nossas atitudes, ou então colocamos sempre a culpa no outro. É chegada a hora de fazer mais e falar menos. Busquemos a renovação íntima, pois o resto, quando chegar a hora de partirmos para outro plano de manifestação, ou seja lá como queiram definir, ficará tudo por aqui.
Quando é que vamos perceber que o principal não é o avanço tecnológico, mas o avanço consciencial? Não sou contra a tecnologia, porém, se ela fosse desenvolvida com mais ética, avançaria muito mais. Mas não aquela ética moralista e religiosa, mas uma ética sem dogmas, aberta a mudanças, baseada no desenvolvimento de nossa consciência.
Quando é que vamos desenvolver a tecnologia do amor, do respeito e do perdão?
Acredito estarmos num longo caminho para a cidadania cósmica e não vejo outra saída para alcançarmos esse objetivo sem adotarmos a prática do amor inteligente em todas as atividades de nossas vidas e praticarmos uma verdadeira revolução. Isso mesmo, revolução! No íntimo de nossa consciência.
A reforma social ou qualquer outra começa dentro de cada um de nós. Governo, Estado, partidos políticos e organizações internacionais são compostos por pessoas. Se estas buscassem essa revolução consciencial, algo já teria mudado, pois pensariam de forma altruísta e não em interesses próprios.
Viva o amor inteligente, desgarrado de nosso ego e emoções inferiores. Viva a evolução!
PS.: Agradecimentos especiais ao Dalton Roque e ao Wagner Borges, colaboradores da Conscienciologia, e aos amparadores extrafisicos, que com seus textos me inspiraram a escrever também.
Rio de Janeiro, 22 de novembro de 2004.
- Nota de Wagner Borges: Mauricio Rollin é participante da lista Voadores na Internet (www.voadores.com.br). Ele nos autorizou a postagem desse texto em nosso site. Sua reflexão é pertinente e lúcida, pois, sem consciência e amor, a Tecnologia somente atenderá aos interesses materiais e imediatistas dos homens, levando-os a grandes realizações no plano externo, mas formando um imenso vazio dentro deles mesmos.