47 - CANÇÃO DE AMOR - VI

A canção de amor brota diretamente da percepção da imanência do supremo amor em todos os seres. É legítima filha da luz estelar que guia os viajantes espirituais. É facho de luz que acaricia o coração pacífico. É pura sintonia suave brilhando no ouro da alma que compreende. É puro contentamento silencioso. É sorriso que devassa as dimensões. É linha lúcida interligando as consciências.

A canção de amor não tem voz e nem é som. Só toca em silêncio o sutil habitante do coração.

* * *

Descansem, meus amigos!
Saboreiem silenciosamente um pouco de si mesmos.
Vocês são estrelas esquecidas da própria natureza.
São as luzes de Brahman na carne.
Abram as asas do sentimento e vôem sem sair do lugar.
Ergam-se além das misérias emocionais e aceitem seu dote divino.
Tomem posse do tesouro de luz e viajem pelo território da paz profunda.

* * *

Desarmem a mente, pois a luz do Universo vos abraça.
Há suave acalanto cingindo vossas energias.
Há irmãos de outras esferas visitando vossos sonhos.
Descansem da dor e aceitem os créditos luminosos, em vossos trabalhos.
Os atos antigos ficaram para trás mas os irmãos das esferas estão aqui, agora, no sorriso terno de mais uma canção de amor!
A luz vos abraça!

(Recebido espiritualmente por Wagner D. Borges, 18/08/98)
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Texto <47><03/09/1998>

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