RECADO ESPIRITUAL NA LATA!
(Toques da Cia. do Amor, Sem Circunlóquios, Como manda o Figurino!)
Rapaz, só de ler sua carta, já ficamos chocados.
Você é a fúria encarnada!
Mas, ao mesmo tempo, não passa de um cara perdido.
Por trás dessa raiva toda se esconde um garoto sofrido.
Rapaz, só de ler sua carta, já ficamos chocados.
Você é a fúria encarnada!
Mas, ao mesmo tempo, não passa de um cara perdido.
Por trás dessa raiva toda se esconde um garoto sofrido.
Você grita muito, mas quer mesmo é carinho.
Nada lhe satisfaz, porque você não se satisfaz!
E, aqui no Astral, todo mundo sabe: você chora escondido.
Olha, nem você é do jeito que pensa, nem a vida é madrasta má!
Se o seu olhar é torto, tudo passa a ser visto de forma torta.
Se você pinta a vida de cinza, cinzento será o seu viver.
Mas você não se toca, não é mesmo?
Muitos já tentaram lhe ajudar, mas você não ouve ninguém.
E os seus pais já choraram tudo o que tinham para chorar.
Mas você é o bonzão! Nada afeta você.
Mas a galera astral sabe que você chora escondido!
Você pinta de machão, mas não passa de um bobão!
Acha-se esperto, mas vive cheio de ilusão de grandeza.
E aquele pó branco que você está pensando em cheirar?
Mais uma ilusão no seu panteão de sandices...
Você quer mesmo é abafar o vazio de sua consciência!
Ou, melhor dizendo, de sua incompetência em ser feliz e querido.
Rapaz, olha o preço que você já está pagando pela sua fúria.
Que solidão é essa que corrói você por dentro?
Você criou um muro de raiva, mas ele também é sua prisão.
Ninguém entra em você, mas você também não sai!
Isso é empate, cara, não é vitória alguma.
Nesse jogo de viver, você está tomando de goleada.
E o pior: você só dá de canela, mas pensa que é craque.
Imagina-se fazendo golaços, mas só faz gol contra.
Se liga, rapaz! Sai dessa! Nada desse pó branco maldito!
Se toca, cara! Vale a pena viver. É possível ser feliz.
Desarme essa fúria toda e peça desculpas, de coração.
Se precisar, chore; mas melhore, por favor.
Arranje uma garota legal, sem pó branco, sem vazio...
Jogue fora o seu arsenal de xingamentos descabidos.
Canalize a força de sua raiva para algum esporte.
Vá praticar artes marciais, para disciplinar sua vontade.
Ou, então, vá aprender a tocar algum instrumento.
Faça algo, pelo amor de Deus! Volte a viver.
Você se lembra de quando era criança? Que alegria, hein?
Você pulava, brincava, dançava, sorria... e era uma beleza.
Pois então, volte àquele tempo. Recomece. Vire o jogo.
Devolva o sorriso aos seus pais. Vá namorar! Dance!
Há quanto tempo você não canta no banho?
Nesse momento, na mesma cidade onde você mora, é alta madrugada.
Daqui a pouco o rei sol surgirá. Ele é um grande terapeuta natural.
Sempre apresenta um novo dia, fonte de recomeço.
E ele é prova de que o dia de ontem se foi, com tudo o que rolou.
Sua luz chama para outros rumos, pois é preciso viver.
Esse novo dia é seu também. Abrace-o. Aceite-o.
Por favor, VIVA! DANCE! CANTE! SORRIA! NAMORE!
Você escreveu e desabafou como quis. Pediu algo e levou!
E agora, vai fazer o quê? Vai correr da raia ou vai virar o jogo?
Você queria uma mensagem dos espíritos, para se consolar.
No entanto, só consolo não adianta no seu caso.
Caras como você precisam de esclarecimento na lata!
Nem Buda nem Jesus vão lhe salvar. Ou você vira o jogo, ou se ferra!
Nem mais nem menos. O lance é seu. A vida é sua. E o sol já vem...
Faça um favor a si mesmo: vá no quarto de seus pais, agora.
Olhe-os dormindo, para que eles nem saibam que você fez isso.
Observe as rugas em seus rostos e saiba: parte delas são suas.
Sim, são suas, pois você os fez chorar demais.
Eles não são perfeitos, são apenas seres humanos com filhos.
Mas, pode ter certeza, à moda deles, eles amam você.
Dê um presente a eles: volte a sorrir. Tire as lágrimas deles.
E, por favor, tire as suas também. E vá namorar...
Desculpe o jeito, mas aqui na Cia. do Amor o lance é na lata.
Nós dizemos o que ninguém quer dizer, como Deus mandou.
E só o Papai do Céu é que é nosso chefe. Ele é o Papai Poetão!
E sua poesia maior é a vida. O seu livro é o universo vivo.
Nós somos suas letras impressas nas folhas-estrelas do livro da vida.
Então, ficamos por aqui. Fique firme e vire o jogo. Você pode!
Não queremos mais ver você chorando escondido e se lamentando.
Queremos ver você com o sorriso a toda! DANCE, MAN!
P.S.: A Cia. do Amor agradece ao amigo encarnado que grafou mediunicamente essas linhas, e que foi acordado no meio da madrugada só para escrever esse recado, direto e necessário, também para várias outras pessoas nas mesmas condições do rapaz citado. O bom disso é que ele também vai ver o rei sol surgir daqui a pouco. E nós vamos ficar aqui mais um pouco, para juntos agradecermos ao Papai do Céu por mais um dia na existência eterna. Dentro ou fora da carne, somos nós mesmos, BEM VIVOS!
VIVA A VIDA! VIVA A DEUS! VIVA O SOL! VIVA O AMOR!
- Cia. do Amor – A Turma dos Poetas em Flor*.
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges – São Paulo, 15 de março de 2006).
- Nota de Wagner Borges: Fui acordado de madrugada para escrever esse recado mediúnico todo. E o pessoal da Cia. do Amor me pediu para enviar esses escritos hoje mesmo. Os motivos, só eles é que sabem. Apenas transcrevi para o plano físico o recado deles, que são amigos espirituais muito legais. Não sei quem é o rapaz, nem qual é rolo dele. Só sei que esses escritos precisam seguir hoje, para chegar a quem de direito.
Esclareço, ainda, que tudo isso surgiu por influência direta dos espíritos (que são apenas gente que “mora do outro lado”) e, por isso, não tenho como dar mais detalhes.
Portanto, peço aos leitores que não me enviem e-mails ou cartas pedindo explicações adicionais, ou mesmo mensagens do extrafísico. Já basta a exposição que sofro ao fazer esse trabalho de veicular textos espirituais de forma aberta. Sempre surge alguém cobrando isso ou aquilo e querendo mais, sem considerar o desgaste pessoal de quem está envolvido num trabalho desse porte. Com raras exceções, como nesses escritos de hoje, os textos que recebo são de cunho geral, contendo informações voltadas para o esclarecimento consciencial das pessoas interessadas na temática espiritual, sempre de forma aberta e genérica. Não tenho tempo nem condições de receber textos espirituais de cunho particular. Contudo, penso que muitos leitores podem extrair algo para o seu caso em particular, mesmo quando o texto é direcionado abertamente para todos. É só saber extrair as lições espirituais inseridas nos escritos, saber ler nas entrelinhas e saber ver com “outros olhos”, aqueles, do coração espiritual.
Paz e Luz a todos os leitores.
* A Cia. do Amor é um grupo de cronistas, poetas e escritores brasileiros desencarnados que me passam textos e mensagens espirituais há vários anos. Em sua grande maioria, são poetas e muito bem humorados. Segundo eles, os seus escritos são para mostrar que os espíritos não são nuvenzinhas ou luzinhas piscando em um plano espiritual inefável. Eles querem mostrar que continuam sendo pessoas comuns, apenas vivendo em outros planos, sem carregar o corpo denso. Querem que as pessoas encarnadas saibam que não existe apenas vida após a morte, mas, também, muita alegria e amor.
Os seus textos são simples e diretos, buscando o coração do leitor.
Para mais detalhes sobre o trabalho dessa turma maravilhosa, ver o livro "Cia. do Amor - A Turma dos Poetas em Flor" (Edição independente - Wagner Borges - 2003), e sua coluna no site do IPPB: www.ippb.org.br
Obs.: Estou selecionando material inédito da Cia. do Amor para a publicação do segundo volume de textos deles. Ou seja, tem mais um livro a caminho, em breve.
Outro dia, numa nota ao final de um texto, eles escreveram o seguinte:
“Nós aqui, da Cia. do Amor, não sabemos tudo. Não somos sábios espirituais nem mestres de ninguém. Mas jogamos limpo e fazemos aquilo que O Papai do Céu nos pede sempre: “falar na lata as verdades espirituais, sem rabo preso com nada, direto na veia, como manda o figurino”. Somos leais e bem espertos (ou seria despertos?) e valorizamos demais o dom da vida. E o amor é a coisa mais bonita que existe. NINGUÉM MORRE... A VIDA CONTINUA... VAMOS JOGAR...
Na Terra ou no Astral, sejamos craques (muito felizes), jogando um bolão nos eternos campos da vida... fazendo golaços (atitude bacanas), balançando a rede e correndo para a galera (os amigos, dessa e de outras vidas), sem esquecer de agradecer ao Papai do Céu, o Dono de todos os campos e uniformes e também de todas as bolas (planetas) que rolam no gramado sideral.
O mantra de hoje é: ‘OM SEJA FELIZ OM!’
Ou seria melhor: ‘OM CRAQUE OM!’
A Cia. do Amor vai nessa e deixa uma AXÉZÃO para todos os leitores inteligentes e sensíveis à alegria de viver.”
Obs.: Enquanto passava essas linhas a limpo, lembrei-me de um outro texto da Cia. do Amor, do qual gosto muito. Segue-se o mesmo.
================
CARTA ESPIRITUAL
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(Texto Extraído do Livro “Cia. do Amor – A Turma dos Poetas em Flor”)
Outro dia, fui até o cemitério ver o túmulo no qual está domiciliado meu cadáver (que na vida espiritual é chamado meramente de "casquinha").
Não sei bem o motivo que me levou até lá, mas a visita (levada a cabo mediante um mero impulso inconsciente e aparentemente sem nenhum proveito para minha evolução) acabou levando-me a refletir sobre a brevidade da vida do encarnado na Terra e o desperdício de energia dos homens em face à adoração às emoções fúteis.
Fui levado a tal reflexão devido ao fato que passo a narrar a seguir:
- Perambulando pelo cemitério ainda há pouco, sem nenhum motivo de monta para estar ali, senti-me atraído na direção de uma bela moça loura, vestida de preto, que procurava um determinado túmulo ali pelas imediações. Aproximei-me dela e observei-a detidamente. Era realmente uma bela mulher: olhos castanhos-esverdeados, pele clara, traços delicados e silhueta soberba. Por motivos óbvios, seu semblante era triste naquele momento. Contudo, não obstante seu olhar um tanto quanto sorumbático, percebi um certo brilho em seu centro frontal, denotando, sem dúvida, que era uma pessoa inteligente. Acompanhei-a pelas vielas do cemitério até que ela encontrou o tal túmulo. A seguir, ajoelhou-se e depositou sobre a campa um buquê de rosas vermelhas e amarelas e também uma carta contida em um envelope meio entreaberto.
Naturalmente, achei bem esquisito alguém colocar uma carta para um defunto ler, mas como a atmosfera psíquica da moça irradiava inteligência, dei-lhe um crédito e continuei observando-a. Ela fechou os olhos por alguns instantes e fez uma pequena prece. Logo depois, olhou para os lados, como se pressentisse que estava sendo observada, levantou-se e caminhou apressadamente pelas vielas até o portão do cemitério.
Permaneci em pé em frente ao túmulo movido pela curiosidade, bastante intrigado, pensando comigo mesmo que quem leria aquela carta não seria o defunto, mas sim o primeiro coveiro que aparecesse por ali.
Ora, pensei! Como alguém do cemitério lerá isso mesmo, então não faz mal eu dar uma olhadinha também. Utilizando-me da maravilhosa faculdade da clarividência, que todo desencarnado em condições razoáveis já domina, direcionei o foco da visão espiritual para o envelope e, num átimo, apreendi todo o conteúdo da carta.
A moça se chamava Clara. Tinha 31 anos e sua missiva se dirigia para alguém que ela chamava simplesmente de professor.
A carta dizia o seguinte:
- Caro professor, já que você partiu dessa vida tão repentinamente, endereço-lhe esta carta na esperança de que algum espírito tome ciência da mesma e comunique-lhe seu conteúdo. Sim! Você estava certo. Não escutei seus bons conselhos e me dei muito mal mesmo. Deixei-me levar pela correnteza de emoções levianas e "meu tiro saiu pela culatra". Lembro-me muito de suas palavras serenas e de seus ensinamentos espirituais; em particular, um que você sempre me dizia: "Olha, menina, cada um colhe o que planta, e os efeitos sempre procuram suas causas correspondentes". Naquela época, eu não conseguia compreender isso direito, mas hoje, marcada pela dor da experiência, posso lhe dizer que a realidade da vida é assim mesmo. Sabe, professor, você foi a melhor pessoa que conheci nessa vida. Um verdadeiro sábio com aparência de pessoa simples. Acho que a essa hora você deve estar dando lições de sabedoria aos espíritos e anjos do céu. Seja como for, não se esqueça de mim. Sei que desperdicei seus ensinamentos quando você estava aqui, mas agora sinto-me predisposta a abrir a mente e aprender. De alguma maneira, seja por intuição, sonho, viagem astral ou psicografia, envie-me a luz da Espiritualidade, ou, então, peça a um de seus muitos amigos espirituais que me ajude a ter forças suficientes para vencer a correnteza de emoções fúteis que tentam me arrastar para o delírio e a depressão. Agradeço-lhe por tudo, querido professor.
- Clara –
Pois é, a moça era inteligente mesmo.
A carta não estava direcionada ao defunto, mas ao espírito!
E se ele tiver pelo menos a metade da sabedoria que ela acha que ele tem, então deve ser um ótimo sujeito. Checarei espiritualmente e verei se acho seu paradeiro no plano extrafisico. Se eu conseguir localizá-lo, transmitirei o conteúdo da carta e observarei quais serão os procedimentos espirituais que ele tomará a favor da moça.
Sabe, amigo leitor, escrevendo isso agora, dou-me conta de que algum poder superior, invisível a mim, impeliu-me a ir até o cemitério para que eu servisse de "carteiro extrafisico". Isso demonstra que as aspirações da moça são sinceras, e que ela já está recebendo ajuda das forças espirituais superiores. Quanto a mim, despeço-me por aqui, pois agora sou "carteiro do além" e tenho que achar o tal professor aí pelas "bandas espirituais".
- Marcos, da Cia. do Amor - A Turma dos Poetas em Flor.
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges - Salvador, 19 de janeiro de 1998).
Nada lhe satisfaz, porque você não se satisfaz!
E, aqui no Astral, todo mundo sabe: você chora escondido.
Olha, nem você é do jeito que pensa, nem a vida é madrasta má!
Se o seu olhar é torto, tudo passa a ser visto de forma torta.
Se você pinta a vida de cinza, cinzento será o seu viver.
Mas você não se toca, não é mesmo?
Muitos já tentaram lhe ajudar, mas você não ouve ninguém.
E os seus pais já choraram tudo o que tinham para chorar.
Mas você é o bonzão! Nada afeta você.
Mas a galera astral sabe que você chora escondido!
Você pinta de machão, mas não passa de um bobão!
Acha-se esperto, mas vive cheio de ilusão de grandeza.
E aquele pó branco que você está pensando em cheirar?
Mais uma ilusão no seu panteão de sandices...
Você quer mesmo é abafar o vazio de sua consciência!
Ou, melhor dizendo, de sua incompetência em ser feliz e querido.
Rapaz, olha o preço que você já está pagando pela sua fúria.
Que solidão é essa que corrói você por dentro?
Você criou um muro de raiva, mas ele também é sua prisão.
Ninguém entra em você, mas você também não sai!
Isso é empate, cara, não é vitória alguma.
Nesse jogo de viver, você está tomando de goleada.
E o pior: você só dá de canela, mas pensa que é craque.
Imagina-se fazendo golaços, mas só faz gol contra.
Se liga, rapaz! Sai dessa! Nada desse pó branco maldito!
Se toca, cara! Vale a pena viver. É possível ser feliz.
Desarme essa fúria toda e peça desculpas, de coração.
Se precisar, chore; mas melhore, por favor.
Arranje uma garota legal, sem pó branco, sem vazio...
Jogue fora o seu arsenal de xingamentos descabidos.
Canalize a força de sua raiva para algum esporte.
Vá praticar artes marciais, para disciplinar sua vontade.
Ou, então, vá aprender a tocar algum instrumento.
Faça algo, pelo amor de Deus! Volte a viver.
Você se lembra de quando era criança? Que alegria, hein?
Você pulava, brincava, dançava, sorria... e era uma beleza.
Pois então, volte àquele tempo. Recomece. Vire o jogo.
Devolva o sorriso aos seus pais. Vá namorar! Dance!
Há quanto tempo você não canta no banho?
Nesse momento, na mesma cidade onde você mora, é alta madrugada.
Daqui a pouco o rei sol surgirá. Ele é um grande terapeuta natural.
Sempre apresenta um novo dia, fonte de recomeço.
E ele é prova de que o dia de ontem se foi, com tudo o que rolou.
Sua luz chama para outros rumos, pois é preciso viver.
Esse novo dia é seu também. Abrace-o. Aceite-o.
Por favor, VIVA! DANCE! CANTE! SORRIA! NAMORE!
Você escreveu e desabafou como quis. Pediu algo e levou!
E agora, vai fazer o quê? Vai correr da raia ou vai virar o jogo?
Você queria uma mensagem dos espíritos, para se consolar.
No entanto, só consolo não adianta no seu caso.
Caras como você precisam de esclarecimento na lata!
Nem Buda nem Jesus vão lhe salvar. Ou você vira o jogo, ou se ferra!
Nem mais nem menos. O lance é seu. A vida é sua. E o sol já vem...
Faça um favor a si mesmo: vá no quarto de seus pais, agora.
Olhe-os dormindo, para que eles nem saibam que você fez isso.
Observe as rugas em seus rostos e saiba: parte delas são suas.
Sim, são suas, pois você os fez chorar demais.
Eles não são perfeitos, são apenas seres humanos com filhos.
Mas, pode ter certeza, à moda deles, eles amam você.
Dê um presente a eles: volte a sorrir. Tire as lágrimas deles.
E, por favor, tire as suas também. E vá namorar...
Desculpe o jeito, mas aqui na Cia. do Amor o lance é na lata.
Nós dizemos o que ninguém quer dizer, como Deus mandou.
E só o Papai do Céu é que é nosso chefe. Ele é o Papai Poetão!
E sua poesia maior é a vida. O seu livro é o universo vivo.
Nós somos suas letras impressas nas folhas-estrelas do livro da vida.
Então, ficamos por aqui. Fique firme e vire o jogo. Você pode!
Não queremos mais ver você chorando escondido e se lamentando.
Queremos ver você com o sorriso a toda! DANCE, MAN!
P.S.: A Cia. do Amor agradece ao amigo encarnado que grafou mediunicamente essas linhas, e que foi acordado no meio da madrugada só para escrever esse recado, direto e necessário, também para várias outras pessoas nas mesmas condições do rapaz citado. O bom disso é que ele também vai ver o rei sol surgir daqui a pouco. E nós vamos ficar aqui mais um pouco, para juntos agradecermos ao Papai do Céu por mais um dia na existência eterna. Dentro ou fora da carne, somos nós mesmos, BEM VIVOS!
VIVA A VIDA! VIVA A DEUS! VIVA O SOL! VIVA O AMOR!
- Cia. do Amor – A Turma dos Poetas em Flor*.
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges – São Paulo, 15 de março de 2006).
- Nota de Wagner Borges: Fui acordado de madrugada para escrever esse recado mediúnico todo. E o pessoal da Cia. do Amor me pediu para enviar esses escritos hoje mesmo. Os motivos, só eles é que sabem. Apenas transcrevi para o plano físico o recado deles, que são amigos espirituais muito legais. Não sei quem é o rapaz, nem qual é rolo dele. Só sei que esses escritos precisam seguir hoje, para chegar a quem de direito.
Esclareço, ainda, que tudo isso surgiu por influência direta dos espíritos (que são apenas gente que “mora do outro lado”) e, por isso, não tenho como dar mais detalhes.
Portanto, peço aos leitores que não me enviem e-mails ou cartas pedindo explicações adicionais, ou mesmo mensagens do extrafísico. Já basta a exposição que sofro ao fazer esse trabalho de veicular textos espirituais de forma aberta. Sempre surge alguém cobrando isso ou aquilo e querendo mais, sem considerar o desgaste pessoal de quem está envolvido num trabalho desse porte. Com raras exceções, como nesses escritos de hoje, os textos que recebo são de cunho geral, contendo informações voltadas para o esclarecimento consciencial das pessoas interessadas na temática espiritual, sempre de forma aberta e genérica. Não tenho tempo nem condições de receber textos espirituais de cunho particular. Contudo, penso que muitos leitores podem extrair algo para o seu caso em particular, mesmo quando o texto é direcionado abertamente para todos. É só saber extrair as lições espirituais inseridas nos escritos, saber ler nas entrelinhas e saber ver com “outros olhos”, aqueles, do coração espiritual.
Paz e Luz a todos os leitores.
* A Cia. do Amor é um grupo de cronistas, poetas e escritores brasileiros desencarnados que me passam textos e mensagens espirituais há vários anos. Em sua grande maioria, são poetas e muito bem humorados. Segundo eles, os seus escritos são para mostrar que os espíritos não são nuvenzinhas ou luzinhas piscando em um plano espiritual inefável. Eles querem mostrar que continuam sendo pessoas comuns, apenas vivendo em outros planos, sem carregar o corpo denso. Querem que as pessoas encarnadas saibam que não existe apenas vida após a morte, mas, também, muita alegria e amor.
Os seus textos são simples e diretos, buscando o coração do leitor.
Para mais detalhes sobre o trabalho dessa turma maravilhosa, ver o livro "Cia. do Amor - A Turma dos Poetas em Flor" (Edição independente - Wagner Borges - 2003), e sua coluna no site do IPPB: www.ippb.org.br
Obs.: Estou selecionando material inédito da Cia. do Amor para a publicação do segundo volume de textos deles. Ou seja, tem mais um livro a caminho, em breve.
Outro dia, numa nota ao final de um texto, eles escreveram o seguinte:
“Nós aqui, da Cia. do Amor, não sabemos tudo. Não somos sábios espirituais nem mestres de ninguém. Mas jogamos limpo e fazemos aquilo que O Papai do Céu nos pede sempre: “falar na lata as verdades espirituais, sem rabo preso com nada, direto na veia, como manda o figurino”. Somos leais e bem espertos (ou seria despertos?) e valorizamos demais o dom da vida. E o amor é a coisa mais bonita que existe. NINGUÉM MORRE... A VIDA CONTINUA... VAMOS JOGAR...
Na Terra ou no Astral, sejamos craques (muito felizes), jogando um bolão nos eternos campos da vida... fazendo golaços (atitude bacanas), balançando a rede e correndo para a galera (os amigos, dessa e de outras vidas), sem esquecer de agradecer ao Papai do Céu, o Dono de todos os campos e uniformes e também de todas as bolas (planetas) que rolam no gramado sideral.
O mantra de hoje é: ‘OM SEJA FELIZ OM!’
Ou seria melhor: ‘OM CRAQUE OM!’
A Cia. do Amor vai nessa e deixa uma AXÉZÃO para todos os leitores inteligentes e sensíveis à alegria de viver.”
Obs.: Enquanto passava essas linhas a limpo, lembrei-me de um outro texto da Cia. do Amor, do qual gosto muito. Segue-se o mesmo.
================
CARTA ESPIRITUAL
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(Texto Extraído do Livro “Cia. do Amor – A Turma dos Poetas em Flor”)
Outro dia, fui até o cemitério ver o túmulo no qual está domiciliado meu cadáver (que na vida espiritual é chamado meramente de "casquinha").
Não sei bem o motivo que me levou até lá, mas a visita (levada a cabo mediante um mero impulso inconsciente e aparentemente sem nenhum proveito para minha evolução) acabou levando-me a refletir sobre a brevidade da vida do encarnado na Terra e o desperdício de energia dos homens em face à adoração às emoções fúteis.
Fui levado a tal reflexão devido ao fato que passo a narrar a seguir:
- Perambulando pelo cemitério ainda há pouco, sem nenhum motivo de monta para estar ali, senti-me atraído na direção de uma bela moça loura, vestida de preto, que procurava um determinado túmulo ali pelas imediações. Aproximei-me dela e observei-a detidamente. Era realmente uma bela mulher: olhos castanhos-esverdeados, pele clara, traços delicados e silhueta soberba. Por motivos óbvios, seu semblante era triste naquele momento. Contudo, não obstante seu olhar um tanto quanto sorumbático, percebi um certo brilho em seu centro frontal, denotando, sem dúvida, que era uma pessoa inteligente. Acompanhei-a pelas vielas do cemitério até que ela encontrou o tal túmulo. A seguir, ajoelhou-se e depositou sobre a campa um buquê de rosas vermelhas e amarelas e também uma carta contida em um envelope meio entreaberto.
Naturalmente, achei bem esquisito alguém colocar uma carta para um defunto ler, mas como a atmosfera psíquica da moça irradiava inteligência, dei-lhe um crédito e continuei observando-a. Ela fechou os olhos por alguns instantes e fez uma pequena prece. Logo depois, olhou para os lados, como se pressentisse que estava sendo observada, levantou-se e caminhou apressadamente pelas vielas até o portão do cemitério.
Permaneci em pé em frente ao túmulo movido pela curiosidade, bastante intrigado, pensando comigo mesmo que quem leria aquela carta não seria o defunto, mas sim o primeiro coveiro que aparecesse por ali.
Ora, pensei! Como alguém do cemitério lerá isso mesmo, então não faz mal eu dar uma olhadinha também. Utilizando-me da maravilhosa faculdade da clarividência, que todo desencarnado em condições razoáveis já domina, direcionei o foco da visão espiritual para o envelope e, num átimo, apreendi todo o conteúdo da carta.
A moça se chamava Clara. Tinha 31 anos e sua missiva se dirigia para alguém que ela chamava simplesmente de professor.
A carta dizia o seguinte:
- Caro professor, já que você partiu dessa vida tão repentinamente, endereço-lhe esta carta na esperança de que algum espírito tome ciência da mesma e comunique-lhe seu conteúdo. Sim! Você estava certo. Não escutei seus bons conselhos e me dei muito mal mesmo. Deixei-me levar pela correnteza de emoções levianas e "meu tiro saiu pela culatra". Lembro-me muito de suas palavras serenas e de seus ensinamentos espirituais; em particular, um que você sempre me dizia: "Olha, menina, cada um colhe o que planta, e os efeitos sempre procuram suas causas correspondentes". Naquela época, eu não conseguia compreender isso direito, mas hoje, marcada pela dor da experiência, posso lhe dizer que a realidade da vida é assim mesmo. Sabe, professor, você foi a melhor pessoa que conheci nessa vida. Um verdadeiro sábio com aparência de pessoa simples. Acho que a essa hora você deve estar dando lições de sabedoria aos espíritos e anjos do céu. Seja como for, não se esqueça de mim. Sei que desperdicei seus ensinamentos quando você estava aqui, mas agora sinto-me predisposta a abrir a mente e aprender. De alguma maneira, seja por intuição, sonho, viagem astral ou psicografia, envie-me a luz da Espiritualidade, ou, então, peça a um de seus muitos amigos espirituais que me ajude a ter forças suficientes para vencer a correnteza de emoções fúteis que tentam me arrastar para o delírio e a depressão. Agradeço-lhe por tudo, querido professor.
- Clara –
Pois é, a moça era inteligente mesmo.
A carta não estava direcionada ao defunto, mas ao espírito!
E se ele tiver pelo menos a metade da sabedoria que ela acha que ele tem, então deve ser um ótimo sujeito. Checarei espiritualmente e verei se acho seu paradeiro no plano extrafisico. Se eu conseguir localizá-lo, transmitirei o conteúdo da carta e observarei quais serão os procedimentos espirituais que ele tomará a favor da moça.
Sabe, amigo leitor, escrevendo isso agora, dou-me conta de que algum poder superior, invisível a mim, impeliu-me a ir até o cemitério para que eu servisse de "carteiro extrafisico". Isso demonstra que as aspirações da moça são sinceras, e que ela já está recebendo ajuda das forças espirituais superiores. Quanto a mim, despeço-me por aqui, pois agora sou "carteiro do além" e tenho que achar o tal professor aí pelas "bandas espirituais".
- Marcos, da Cia. do Amor - A Turma dos Poetas em Flor.
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges - Salvador, 19 de janeiro de 1998).