O RISO E A PROJEÇÃO ASTRAL

Nesta experiência, a projetora Mônica Allan percebe a importância do riso e da alegria para uma vida em harmonia.

As 22h30min – Deitada em decúbito dorsal (barriga para cima), começo a relaxar o corpo, preparando-me para a saída do corpo físico. Concentro-me na região do plexo solar (controlado pelo chacra umbilical, dois dedos acima do umbigo), onde as emoções grosseiras normalmente prendem o corpo mais sutil. Uso a técnica taoísta chinesa de deixar sair um vapor nessa região transformando emoções grossas em energia sutil.

Fixo a mente com o comando “Projetar OM” e mantenho, firmemente, a determinação de sair do corpo físico para ser útil à equipe espiritual dos amparadores, de alguma forma. Sinto o estado vibracional varrendo o meu corpo físico inteiro. Passo a concentrar-me no chacra frontal (bem no meio da parte interna da testa), dissolvendo a tensões e soltando a cabeça extrafísica. Olho mentalmente a aparência do psicossoma (corpo astral, perispírito, corpo espiritual) e testo o velho aforismo: “Você é o que você pensa”. Ainda não estou totalmente solta, mas é impressionante, como a aparência do psicossoma muda de acordo com o pensamento. Enfim, passo pelo “ponto-morto”, ou seja, tenho um breve apagão para deslocar de vez para fora do corpo físico. Recupero a lucidez já flutuando sobre ele. Que fantástico que é a projeção lúcida!

Quanta gente incrédula mudaria a postura do dia-a-dia só de ver os seus próprios pensamentos e emoções refletidos no psicossoma. Não vejo ninguém da equipe, mas percebo um portal interdimensional e sinto que sou aguardada do outro lado.

Entro pelo portal e saio num ambiente comparável a um grande auditório universitário. É uma conferência para milhares de pessoas (comparável a um show no Maracanã, por exemplo, pela quantidade de gente reunida ali, mas na forma de um cone).
A GRANDE REUNIÃO

O clima é de silêncio absoluto. Incrível o respeito e o clima, mesmo com tanta gente reunida. Percebo um dos amparadores da equipe extrafísica flutuando ali. Olho com mais atenção e, então, vejo que em planos mais sutis, um monte de gente está trabalhando. Chineses, hindus, ocidentais, negros ou bolas de luz, todos os amparadores estão buscando a unificação através da compaixão. São ondas de amor criando um fluxo contínuo de uma energia que se manifesta branquinha, e que logo se transforma em tantos tons e cores maravilhosas. Percebo cidades astrais inteiras relacionadas com aquele trabalho ali. Continuo sem saber que conferência é essa, até que alguém, que já estava ali na frente, se é que posso falar assim, se dirige ao centro do palco e começa a entoar sons. Primeiro o mantra OM (por três vezes), e depois outros mantras que não me são familiares. Então, toda essa vibração começa a quebrar a racionalidade das mentes ali reunidas e, como se fosse uma enorme bolha de sabão, surge um imenso bolsão ener
gético envolvendo a cada um ali presente. Percebo na minha mente a mudança do subconsciente e das imagens cotidianas infelizes, arraigadas, que se transformam em cenas felizes, de risos e risadas. Uma profunda limpeza mental através dos sons e do amor.

O rosa com dourado predomina entre as matizes de cores do bolsão energético. Um ambiente feliz a partir das pessoas felizes surge dessa essência divina. “A mente é uma só; o coração, também. Seja feliz e o planeta será feliz!”, diz o amparador na minha mente.

“OMMMMMMMMM!”

UNIÃO ESPIRITUAL

As imagens começam a sumir... Tudo vibrando numa energia única e diversa de felicidade pelo planeta, pelo universo, e por todos os seres. Quando acordei hoje cedo, não lembrava dessa projeção. Sentia uma forte motivação de ser feliz, de estar bem. Sentia que viver não é uma obrigação, e ajudar é uma questão de sentir amor.

O mundo, como nosso corpo astral, é o que queremos que ele seja – o que se pensa dele. Vim para o computador, mexi com os meus chacras buscando uma boa sintonia espiritual. As imagens da projeção foram surgindo, e fui escrevendo sobre essa experiência maravilhosa.

E muito bom saber que a vida não é aquele “prato feito do dia”, que as notícias acham que é. Sei que muitos não lembram quase nada do que vivem fora do corpo, mas podem sentir a atmosfera de como acordam e do que vai por dentro. Vale a pena tentar lembrar o que é real, através da escrita, do gravador, do papo bacana, da meditação, dos desbloqueios, e do trabalho energético com os chacras. A gratidão que a gente sente é indescritível!

Torço para que os leitores também queiram descobrir. Para que todos queiram viver num mundo que ri, que é feliz – sendo feliz e rindo. Deixem sua mente cantar com o coração para o Universo. Descubram nas projeções astrais o quanto rir e ser feliz, inclusive no plano físico, faz diferença na vida de todos.


Monica Allan é participante do grupo de estudos e assistência espiritual do IPPB. É a coordenadora da Oficina dó Riso. Para maiores detalhes sobre o seu trabalho, ver a sua coluna na revista on-line de nosso site: www ippb.org.br

(Extraído da revista Cristã de Espiritismo 23, páginas 58-59)

Imprimir Email