VIAGEM ASTRAL AO RIO SÃO FRANCISCO
Neste artigo, o projetor Saulo Calderon relata uma de suas experiências fora do corpo físico denso, trazendo ensinamentos e uma proposta de valorização do meio ambiente.
Viajei numa noite para Remanso, interior da Bahia, para tocar com a minha banda. Cheguei na sede da banda por volta das 22h. Na maioria das vezes, a viagem acontece de madrugada. Já me perguntei muito o porquê de ter projeções em ônibus; hoje sei que é devido aos locais onde andamos, as estradas. Por serem praticamente “vazias”, as energias delas são relativamente mais sutis, então a facilidade para sair do corpo e alcançar a lucidez acaba sendo maior, se não fosse o acoplamento áurico com o pessoal do grupo.
Para isso, me deito na última cadeira do ônibus, não ficando ninguém atrás de mim, assim facilitando um pouco mais a soltura energética, mas não totalmente.
Após umas duas horas, todo o pessoal já estava dormindo, e ainda bem, a TV desligada.
Senti um pequeno sono, mas novamente não me permitia adormecer. Não importa onde estou, pensei. Minha liberdade não será apagada. Quero e vou sair do corpo, aqui mesmo onde estou. Assim, fiz um alto trabalho energético, ativando a passagem energética por cada chacra.
Ainda, por repercussão energética, um colega da cadeira ao lado acordou assustado (isso é muito comum, e acontece com freqüência quando fazemos trabalhos energéticos em algum ambiente com alguém dormindo). Como sempre ocorre em ônibus, apaguei (não consigo sentir a saída, acho que talvez devido as muitas energias conscienciais liberadas pelo pessoal). Despertei flutuando, a cerca de uns três metros do chão, próximo a uma pequena mata, ao lado de uma rua.
Reparando a projeção, não perdi tempo, e procurei saber onde estava, mas antes comentei para mim mesmo, fazendo com que minha lucidez aumentasse: “estou projetado agora, meu corpo está viajando no ônibus, preciso me centrar nisso”. Ganhei mais lucidez, e o meu chacra frontal abriu de vez ao pensar nisso. Fui flutuando com cautela, pois sabia que estava em plano astral inferior. Estava escuro, mas como estava com o frontal aberto, via como se fosse uma lanterna saindo do mesmo. E avistei luzes de uma cidade ao longe. Fui em sua direção. Antes que chegasse na cidade, senti uma coisa boa, e parei para perceber. E recebi mentalmente uma idéia para não ir até lá. Sabia ser de algum espírito bacana (amparador), mas quem? E indaguei:
- Olá, meu amigo. Obrigado pela dica. Sabe, nunca consigo ver quem está comigo, sempre estou tão denso, ou não posso ver por algum motivo. Gostaria muito de poder ver, pois quase nunca tenho projeções com seres chamados “amparadores”.
Viajei numa noite para Remanso, interior da Bahia, para tocar com a minha banda. Cheguei na sede da banda por volta das 22h. Na maioria das vezes, a viagem acontece de madrugada. Já me perguntei muito o porquê de ter projeções em ônibus; hoje sei que é devido aos locais onde andamos, as estradas. Por serem praticamente “vazias”, as energias delas são relativamente mais sutis, então a facilidade para sair do corpo e alcançar a lucidez acaba sendo maior, se não fosse o acoplamento áurico com o pessoal do grupo.
Para isso, me deito na última cadeira do ônibus, não ficando ninguém atrás de mim, assim facilitando um pouco mais a soltura energética, mas não totalmente.
Após umas duas horas, todo o pessoal já estava dormindo, e ainda bem, a TV desligada.
Senti um pequeno sono, mas novamente não me permitia adormecer. Não importa onde estou, pensei. Minha liberdade não será apagada. Quero e vou sair do corpo, aqui mesmo onde estou. Assim, fiz um alto trabalho energético, ativando a passagem energética por cada chacra.
Ainda, por repercussão energética, um colega da cadeira ao lado acordou assustado (isso é muito comum, e acontece com freqüência quando fazemos trabalhos energéticos em algum ambiente com alguém dormindo). Como sempre ocorre em ônibus, apaguei (não consigo sentir a saída, acho que talvez devido as muitas energias conscienciais liberadas pelo pessoal). Despertei flutuando, a cerca de uns três metros do chão, próximo a uma pequena mata, ao lado de uma rua.
Reparando a projeção, não perdi tempo, e procurei saber onde estava, mas antes comentei para mim mesmo, fazendo com que minha lucidez aumentasse: “estou projetado agora, meu corpo está viajando no ônibus, preciso me centrar nisso”. Ganhei mais lucidez, e o meu chacra frontal abriu de vez ao pensar nisso. Fui flutuando com cautela, pois sabia que estava em plano astral inferior. Estava escuro, mas como estava com o frontal aberto, via como se fosse uma lanterna saindo do mesmo. E avistei luzes de uma cidade ao longe. Fui em sua direção. Antes que chegasse na cidade, senti uma coisa boa, e parei para perceber. E recebi mentalmente uma idéia para não ir até lá. Sabia ser de algum espírito bacana (amparador), mas quem? E indaguei:
- Olá, meu amigo. Obrigado pela dica. Sabe, nunca consigo ver quem está comigo, sempre estou tão denso, ou não posso ver por algum motivo. Gostaria muito de poder ver, pois quase nunca tenho projeções com seres chamados “amparadores”.
A VISÃO
Então, senti uma luz nos meus chacras frontal e cardíaco, e a minha visão foi ficando clara, e comecei a avistar uma luz dourada. Então vi primeiramente um formato de cabelo grande, e logo uma linda moça que aparentava uns 17 anos mais ou menos. Ela me olhando, disse:
- Normalmente não fazemos isso, pois ativei seus chacras para acessarem energias mais sutis, por isso está me vendo nesse momento. Quando não aparecemos para você, é realmente porque não consegue captar, devido à densidade do planeta. Perguntei:
- Onde estou?
- Você está na entrada da cidade onde vem trabalhar, Remanso. Por sintonia você se transportou para cá, porém aconselho que não prossiga para o centro, pois a cidade está em festa, estando o clima muito ruim para a sua lucidez no momento. Venha comigo. Ela pegou em minha mão, e em segundos, apareci próximo a um rio de beleza majestosa. Então, olhando para o rio, vi saindo uma luz meia azulada e esverdeada. Olhei para a amiga, e nesse momento minha clarividência ainda aumentou mais, talvez devido ao local. Vi que os seus olhos eram claros, pareciam duas luzes, e do seu cabelo caia uma luz dourada encantadora.
E ela, captando meus pensamentos, me disse:
- Esse rio é o São Francisco. É um rio abençoado, pois banha um povo sofredor, banha o nosso Nordeste. Ele recebe fluídos de planos superiores, para ajudar na passagem complicada que esse povo passa.
Fiquei observando aquela linda visão, então ela me disse:
- Saulo, não posso ficar, vim só lhe dar uma assistência, e aconselho que volte ao corpo, pois se aproxima um grupo de espíritos. Eles não poderão nos ver, tal a densidade em que estão, porém qualquer desequilíbrio fará voe entrar em sintonia com eles. Eu respondi:
- Sim, vou voltar. Até porque o meu corpo está num ônibus, no meio da estrada, e pior (falei com humor), perto do banheiro, pois está na última cadeira, e toda hora alguém vai ao banheiro e bate a porta. Posso perder a projeção se não voltar logo. Mas não queria perder essas lembranças, sei que perco muitas delas. Então, ela perguntou se podia ajudar. Eu disse:
- Claro que sim!
Ela passou a mão na minha testa (chacra frontal), e depois levemente pelo chacra coronário (topo da cabeça), então ficou tudo escuro (como de costume).
VOLTA AO CORPO
Abri os olhos no ônibus. Estava totalmente congelado, pois não movimentei nenhuma parte, e a sensação que tinha era essa.
Não pude escrever no ônibus essa experiência, e por isso não adormeci até amanhecer, para não esquecer, e fui transformando a experiência em imagens mentais, pois a riqueza e visão daquele momento não podiam nem de perto ser mais sentidas.
O que me impressionou, além da encantadora amparadora, foi a água do Rio São Francisco, e claro, eu não sabia que Remanso era banhada por ele. Ao chegar na cidade comprovei o que vi projetado. O rio é majestoso, grande e energeticamente muito bom.
Na cidade, todos tomamos café e o pessoal foi passear pelas ruas, enquanto eu caminhei até o rio, mas não podia deixar de fazer isso. Procurei um local em que não havia ninguém, e sentei em posição de lótus, fechando os olhos. Senti uma energia muito boa, e fiquei banhado nela até a noite, quando tocamos.
Bem, pessoal, abençoado seja esse rio, pois me lembrou uma passagem de uma bela música de Guilherme Arantes: “Terra - Planeta Água”.
Tentei tirar só uma parte da música, mas não deu. A música é perfeita.
Estou muito emocionado no momento com a água, com a lição de simplicidade que ela nos dá. Ela nos serve a todo momento, as plantas, os animais. Passa por esgotos, em nossos lares, e depois mostra a sua simplicidade ao voltar para sua casa, a terra, sua mãe.
A natureza nos dá exemplos a todo momento, e nós não captamos. Deixo a letra da música de presente para nós homens, ainda tão apagados.
PLANETA ÁGUA
Guilherme Arantes
Água que nasce na fonte serena do mundo
E que abre o profundo grotão
Água que faz inocente riacho e deságua
Na corrente do Ribeirão
Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população
Águas que caem das pedras
No véu das cascatas, ronco de trovão
E depois dormem tranqüilas
No leito dos lagos, no leito dos lagos
Água dos igarapés, onde Iara mãe d’água
É misteriosa canção
Água que o sol evapora
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão
Gotas de água da chuva
Alegre.arco-íris sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes são lágrimas na inundação
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra, pro fundo da terra
Terra, planeta água... Terra, planeta água
Terra, planeta água
(Extraído da revista Cristã de Espiritismo 23, páginas 44-46)
Então, senti uma luz nos meus chacras frontal e cardíaco, e a minha visão foi ficando clara, e comecei a avistar uma luz dourada. Então vi primeiramente um formato de cabelo grande, e logo uma linda moça que aparentava uns 17 anos mais ou menos. Ela me olhando, disse:
- Normalmente não fazemos isso, pois ativei seus chacras para acessarem energias mais sutis, por isso está me vendo nesse momento. Quando não aparecemos para você, é realmente porque não consegue captar, devido à densidade do planeta. Perguntei:
- Onde estou?
- Você está na entrada da cidade onde vem trabalhar, Remanso. Por sintonia você se transportou para cá, porém aconselho que não prossiga para o centro, pois a cidade está em festa, estando o clima muito ruim para a sua lucidez no momento. Venha comigo. Ela pegou em minha mão, e em segundos, apareci próximo a um rio de beleza majestosa. Então, olhando para o rio, vi saindo uma luz meia azulada e esverdeada. Olhei para a amiga, e nesse momento minha clarividência ainda aumentou mais, talvez devido ao local. Vi que os seus olhos eram claros, pareciam duas luzes, e do seu cabelo caia uma luz dourada encantadora.
E ela, captando meus pensamentos, me disse:
- Esse rio é o São Francisco. É um rio abençoado, pois banha um povo sofredor, banha o nosso Nordeste. Ele recebe fluídos de planos superiores, para ajudar na passagem complicada que esse povo passa.
Fiquei observando aquela linda visão, então ela me disse:
- Saulo, não posso ficar, vim só lhe dar uma assistência, e aconselho que volte ao corpo, pois se aproxima um grupo de espíritos. Eles não poderão nos ver, tal a densidade em que estão, porém qualquer desequilíbrio fará voe entrar em sintonia com eles. Eu respondi:
- Sim, vou voltar. Até porque o meu corpo está num ônibus, no meio da estrada, e pior (falei com humor), perto do banheiro, pois está na última cadeira, e toda hora alguém vai ao banheiro e bate a porta. Posso perder a projeção se não voltar logo. Mas não queria perder essas lembranças, sei que perco muitas delas. Então, ela perguntou se podia ajudar. Eu disse:
- Claro que sim!
Ela passou a mão na minha testa (chacra frontal), e depois levemente pelo chacra coronário (topo da cabeça), então ficou tudo escuro (como de costume).
VOLTA AO CORPO
Abri os olhos no ônibus. Estava totalmente congelado, pois não movimentei nenhuma parte, e a sensação que tinha era essa.
Não pude escrever no ônibus essa experiência, e por isso não adormeci até amanhecer, para não esquecer, e fui transformando a experiência em imagens mentais, pois a riqueza e visão daquele momento não podiam nem de perto ser mais sentidas.
O que me impressionou, além da encantadora amparadora, foi a água do Rio São Francisco, e claro, eu não sabia que Remanso era banhada por ele. Ao chegar na cidade comprovei o que vi projetado. O rio é majestoso, grande e energeticamente muito bom.
Na cidade, todos tomamos café e o pessoal foi passear pelas ruas, enquanto eu caminhei até o rio, mas não podia deixar de fazer isso. Procurei um local em que não havia ninguém, e sentei em posição de lótus, fechando os olhos. Senti uma energia muito boa, e fiquei banhado nela até a noite, quando tocamos.
Bem, pessoal, abençoado seja esse rio, pois me lembrou uma passagem de uma bela música de Guilherme Arantes: “Terra - Planeta Água”.
Tentei tirar só uma parte da música, mas não deu. A música é perfeita.
Estou muito emocionado no momento com a água, com a lição de simplicidade que ela nos dá. Ela nos serve a todo momento, as plantas, os animais. Passa por esgotos, em nossos lares, e depois mostra a sua simplicidade ao voltar para sua casa, a terra, sua mãe.
A natureza nos dá exemplos a todo momento, e nós não captamos. Deixo a letra da música de presente para nós homens, ainda tão apagados.
PLANETA ÁGUA
Guilherme Arantes
Água que nasce na fonte serena do mundo
E que abre o profundo grotão
Água que faz inocente riacho e deságua
Na corrente do Ribeirão
Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população
Águas que caem das pedras
No véu das cascatas, ronco de trovão
E depois dormem tranqüilas
No leito dos lagos, no leito dos lagos
Água dos igarapés, onde Iara mãe d’água
É misteriosa canção
Água que o sol evapora
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão
Gotas de água da chuva
Alegre.arco-íris sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes são lágrimas na inundação
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra, pro fundo da terra
Terra, planeta água... Terra, planeta água
Terra, planeta água
(Extraído da revista Cristã de Espiritismo 23, páginas 44-46)