DEPRESSÃO

A depressão é uma das doenças mais comuns na sociedade moderna, e também uma das menos compreendidas. Dois especialistas no assunto – Wlademir Lisso e dr. José Ricardo de Abreu – falam sobre os aspectos clínicos e espirituais da depressão, e como ela pode ser tratada.

Rosana Felipozzi
Segundo estatísticas divulgadas pelo Laboratório de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, em São Paulo, 73,6% da população está comprometida em graus diferentes de algum tipo de transtorno psicológico, e somente 26,4% pode ser considerada “normal” ou sem qualquer tipo de transtorno. A pesquisa, realizada recentemente, aponta que 46% das pessoas com transtorno são portadoras de depressão.

Índices alarmantes como esses preocupam estudiosos e profissionais ligados às mais diversas áreas. Para falar sobre o assunto, conversamos com dois gabaritados profissionais bastante envolvidos com essa questão. Um deles é Wlademir Lisso, advogado formado pela Universidade de São Paulo e diretor da Área de Assistência Espiritual da Federação Espírita do Estado de São Paulo; um exemplo vivo a ser seguido por aqueles que, como ele, são portadores da doença.

Outro profissional entrevistado por e-mail é o dr. José Ricardo de Abreu, psiquiatra formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Paraná, que há 34 anos atua no Instituto Bairral de Psiquiatria, de Itapira, uma instituição mantida pela Fundação Espírita Américo Bairral, com fins científicos e filantrópicos, e considerado o maior centro psiquiátrico da América Latina.

Com uma experiência de aproximadamente 28 anos na área assistencial, Lisso sentiu-se encorajado a escrever um livro que é quase um tratado para quem quer aprender a lidar com a depressão. Apesar de não se considerar um especialista no assunto, mas um estudioso, baseou seu livro Reflexões sobre a Depressão não só em dados de observação pessoal, mas também buscou pesquisas nacionais e internacionais recentes sobre o tema.

Não é um livro de auto-ajuda como gosta de destacar. Para ele não existe receita pronta nem milagrosa no combate a esse mal: “São várias as alternativas que, combinadas, podem auxiliar na cura. Porém, cada pessoa tem que descobrir individualmente a melhor e mais eficaz para o seu caso”.



O que é depressão? Quais são suas causas e principais sintomas?

Dr. Jose Ricardo - E um transtorno mental ligado ao afeto, com alta prevalência na população. Constitui, hoje, um problema de saúde mundial. Estatísticas indicam que, em algum momento da vida, 15% da população apresentará depressão.

Suas causas são várias, com destaque para as de natureza bioquímica (decorrentes do comprometimento nos neurotransmissores cerebrais, substâncias responsáveis pela transmissão do impulso entre as células nervosas); as causas genéticas (alterações em nível dos cromossomos); as orgânicas – decorrentes, por exemplo, de disfunções da glândula tireóide, menopausa, puerpério (Dicionário Houaiss: período que decorre desde o parto até que os órgãos genitais e o estado da mulher voltem às condições anteriores à gestação); câncer; epilepsia; AIDS e outras infecções – e as psicossociais (que podem ocorrer após acontecimentos desagradáveis com, por exemplo, perda de pessoas queridas, do emprego, de posição social, etc.).

A sintomatologia da depressão é ampla. Destacamos, pela maior freqüência e importância: humor depressivo, redução significativa do interesse ou prazer em quase todas as atividades que anteriormente eram prazerosas (anedonia); retardo psicomotor ou agitação; apatia; desânimo; sensação de deficit na memória; fadigabilidade aumentada; sentimento de culpa; menos-valia; distúrbios no ritmo do sono; idéias recorrentes de morte ou suicídio; crises de choro; pouca atenção com a aparência pessoal; desinteresse sexual; alterações no apetite; irregularidades menstruais; linguajar com pouca ou nenhuma espontaneidade. Acrescente-se ainda que, em crises depressivas, podem ocorrer: alucinações, delírios congruentes com o humor (delírios niilistas, de ruína, de culpa e de punição) ou incongruentes (delírios percutórios).

Wlademir Lisso - A base do desequilíbrio está nos sentimentos, que geram os pensamentos, que geram as ações. Todo mal resulta do cultivo de sentimentos opostos ao bem, que tornam a alma e o espírito enfermo. Conseqüentemente, as enfermidades orgânicas de vários tipos nada mais são do que enfermidades secundárias cuja causa primária se encontra no espírito.

Para o Espiritismo e segundo citações do espírito André Luiz em diversos de seus livros psicografados pelo médium Chico Xavier: “Qualquer enfermidade física encontra raízes na alma”.

É uma doença que aflige o homem não só em nosso século. Na Antigüidade, era conhecida como melancolia. Na Idade Média, com toda a repressão religiosa da época, era vista como “possessão demoníaca”. Já no Renascimento, era sinônimo de intelectualidade.

A Bile Negra, também conhecida desde o período de Hipócrates na Grécia antiga, é um líquido existente no corpo humano que se acreditava que os depressivos possuíam. Ela estava associada a uma maior capacidade intelectual para os renascentistas.

O termo depressão propriamente dito foi usado pela primeira vez em inglês, em 1660. Mas foi com os estudos de Freud, que ligavam a doença com as questões voltadas à libido; que ela ficou conhecida por todos. Segundo ele, a depressão acontece quando o ódio interfere no amor. No livro Luto e Melancolia, Freud coloca o luto não como perda de um ente querido, mas sim, como a perda da libido sexual.

Sinceramente, não concordo com algumas afirmações feitas por Freud pois, para mim, as pessoas depressivas costumam ser extremamente amorosas e até desenvolvem processos de carência. Acredito que o depressivo normalmente tem uma capacidade de observação muito acentuada e, ao fazer isso, vivendo num mundo como o nosso, realmente não encontra motivos para estar muito alegre.

O que observo é que o depressivo tem uma grande capacidade de interagir com o mundo, mas por outro lado, na maioria dos casos, encontra uma grande dificuldade de se adaptar às mudanças. O que para alguns é rapidamente aceito, para o depressivo leva mais tempo, aumentando a chance de desenvolver crises depressivas em diversos graus.

A idéia que se tem hoje em dia relacionando a depressão à sexualidade é que não é a falta de sexo que gera a depressão, mas sim, o sexo em desequilíbrio.

Há alguns anos, acredito que em 2002 mais ou menos, foi feita uma pesquisa na Nova Zelândia que inverteu totalmente esse antigo conceito de que quando uma pessoa não pratica sexo com regularidade automaticamente fica depressiva.

Ainda existem profissionais que adotam uma linha freudiana, passando esse tipo de informação a seus pacientes. A meu ver, isso é dogma, não é ciência.



O que ocorre quimicamente no cérebro quando o indivíduo entra em crise?

Dr. José Ricardo - Nas últimas décadas, a neuroquímica vem merecendo muita importância nas pesquisas sobre a fisiopatologia da depressão a partir do conhecimento do mecanismo de ação das drogas antidepressivas.

Embora não se tenha um conhecimento final a este respeito, há uma relação entre a sintomatologia depressiva com alterações na concentração cerebral de neurotransmissores, com destaque para a serotonina, noradrenalina e dopamina, bem como a complexa interação entre esses neurotransmissores.

Wlademir Lisso - A referência científica é que neurotransmissores, como a serotonina, dopamina e a noradrenalina, responsáveis pelo prazer e bem-estar, propagam os estímulos nervosos e fazem a comunicação entre os neurônios.

No depressivo, as substâncias citadas não são simplesmente a causa da depressão, mas responsáveis por vários sintomas físicos e emocionais.



Uma educação extremamente voltada para as questões materiais pode colaborar para o desenvolvimento da depressão? Numa sociedade materialista como a nossa, podemos reeducar crianças e jovens?

Wlademir Lisso - Sem dúvida que a educação direcionada para a vida material – transitória, sem a educação para a vida espiritual, eterna – gera desequilíbrios, principalmente porque neste momento vivemos no mundo material, mas continuamos a ser espíritos, e a matéria é apenas o instrumento de que nos servimos para a nossa evolução.

É importante a educação espiritualista, principalmente porque dela depende o sucesso também nas questões relacionadas com a matéria. O equilíbrio vem da atenção que damos ao espírito, e equilibrados conseguimos desenvolver melhor as nossas atividades materiais.

O processo de reversão de valores sociais, de preponderantemente materiais para espirituais, só poderá ser realizado em um período relativamente longo, através das gerações futuras e a partir das experiências negativas que geram sofrimento na geração atual; e, entre elas, a depressão, conseqüência da educação materialista.

Acredito que o primeiro passo é a conscientização de que a educação é falha e, a partir daí, começar a mudar em relação às novas gerações.

O Espiritismo tem, nesse processo, um papel importante que a meu ver não está cumprindo como deveria, devido à superficialidade com que a maioria dos adeptos encara a Doutrina e a sua responsabilidade perante o mundo em que vivemos.

A formação de evangelizadores (educadores) espíritas não dá ênfase ao aprofundamento no estudo da Doutrina. Aprende-se mais a como passar o Espiritismo através de técnicas de brinquedos, jogos, artes manuais, etc., do que propriamente o conteúdo. O conteúdo se perde na técnica.



Por ser um transtorno que gera mudança comportamental, em muitos casos bastante acentuada, a depressão é vista com grande preconceito, mesmo nos dias atuais. Para algumas pessoas é considerada como “loucura”; para outras “falta de fé”, entre tantas outras conotações errôneas. O que podemos realmente esclarecer nesse sentido?

Dr. José Ricardo - Julgo oportuna a pergunta. Realmente, tais posições revelam preconceito e ignorância. Ainda nos dias de hoje (pasmem), existem pessoas que acreditam na possibilidade de adquirir epilepsia se tocar na “baba” (saliva) do epilético.

O termo “loucura”, usado com freqüência pelas pessoas leigas, mostra-se totalmente inadequado, até depreciativo, não só em relação aos transtornos depressivos quanto aos doentes de qualquer outra patologia psiquiátrica. Temos tido a oportunidade de conhecer opiniões sobre as causas de depressões, não só de pessoas comuns como dos próprios portadores de depressão, imputando-a à “falta de vontade”, “preguiça”, “fraqueza de caráter”, “defeito pessoal”.

Para estes, a visão de uma pessoa “cheia de saúde” e “forte” mostra-se como fator de incompatibilidade com a realidade da doença presente.

Deve ficar claro que a depressão é uma doença cujo tratamento mostra a recuperação como regra e não como exceção.

As críticas e tentativas de familiares do deprimido querendo forçá-lo a “andar” “passear”, “distrair”, “ocupar-se”, mostram-se inócuas no pico da crise, podendo inclusive aumentar a frustração e sentimentos de menos-valia, ante a impotência do doente em exercer esses papéis e, vez ou outra, exacerbar a irritabilidade deste.

Deve ficar claro que a depressão é uma doença cujo tratamento mostra a recuperação como regra e não como exceção.

A depressão é uma doença da alma ou, como dizem alguns espiritualistas, um alerta para que se inicie um maior aprofundamento da vida no sentido espiritual?

Wlademir Lisso - Sem dúvida, a depressão gera um sofrimento muito grande. Todo tipo de sofrimento, seja físico ou moral, tem essa função de despertamento. Na verdade, o que ocorre é que a dor vem como um aguilhão, que leva o espírito para o caminho da evolução. Quem diz isso é Kardec.

Gosto sempre de citar o exemplo de Virginia Wolff, uma depressiva inata, que afirmava: “Vivo lutando na escuridão e ninguém tem a menor idéia do que eu sinto”. Acredito que é um sofrimento maior do que a dor física.

No meu livro, além de alertar sobre todas as terapias disponíveis, medicamentos, tratamentos psiquiátricos e alternativos, dou ênfase ao desenvolvimento espiritual. Em minhas palestras, quando me perguntam sobre a presença de algum incômodo, o que se deve fazer, normalmente respondo que quando uma pessoa não está bem com ela mesma é bom procurar fazer alguma coisa que deveria estar fazendo mas não está.

A minha depressão, por exemplo, que era muito grave e se manifestou em vários períodos da minha vida, por incrível que pareça, começou a desaparecer nos últimos seis meses, que foi o período em que me dediquei a escrever o livro e abrir o tratamento espiritual para depressivos graves na Federação Espírita do Estado de São Paulo (FEESP). Estou até achando que tudo o que sofri durante quase 50 anos era para escrever o livro e fazer esse trabalho. Esse foi o meu despertamento e, para mim, a dor realmente veio como acréscimo de misericórdia.

Dr. José Ricardo - Minha posição a esse respeito com certeza não é referendada pela grande maioria dos psiquiatras. Sou espírita e, nesta condição, não consigo desvincular o presente de cada ser humano com seu passado, a sua realidade atual atrelada a incontáveis experiências reencarnatórias anteriores.

Sou convicto de que o sofrimento de hoje tem sempre explicação, se não na presente vida, em encarnações pretéritas. Dentro desta visão, afirmo que trazemos seqüelas dê desvios, desmandos, desrespeito ás leis que regem o universo através das nossas vidas anteriores. A consciência de culpa está ínsita no espírito. E sempre que há culpa, houve crime, delinqüência.

A Terra não é habitada por espíritos imaculados de culpas. Ao contrário, vivemos em um planeta atrasado, de “provas” e expiações. O sentimento de culpa vem do nosso inconsciente e é isso que impede as pessoas de se sentirem felizes. Culpa tem muito a ver com depressão.

Entendo que nosso inconsciente/subconsciente transcende ao registro de experiências vivenciadas exclusivamente na existência atual, mas guarda toda a nossa trajetória como espíritos a caminho da evolução. Esses registros, com maior ou menor intensidade, acabam por incursionar a nível consciente, desarmonizando o espírito. Este, fustigado pela culpa, pelo remorso, desarmonizará o perispírito o qual, no processo da encarnação, refletirá na desarmonia do corpo físico.

Afinal, a mente espiritual dirige o perispírito, este o corpo físico e ambos dependem do espírito. Portanto, uma dissonância vibratória do espírito com certeza terá repercussões no ser encarnado, abrindo espaço não só para doenças psíquicas, como a depressão, como para doenças físicas.



Qual a relação existente entre a depressão e a mediunidade? Pessoas depressivas não devem atuar mediunicamente?

Wlademir Lisso - Existem alguns profissionais que tentam diagnosticar a mediunidade num órgão físico, no caso, a glândula pineal, através de exames. Para mim, isso não é ciência; é pseudociência. A ciência não aceita essa teoria. A mediunidade, pelo que observo nos trabalhos assistenciais, vem do desequilíbrio, não é a causa do desequilíbrio.

Quando uma pessoa começa a se desequilibrar é porque as barreiras que isolam as reencarnações passadas afloraram, e automaticamente também as lembranças e os obsessores. Às vezes, vêm manifestações até de efeitos físicos.

O primeiro passo nesses casos é fazer o tratamento espiritual para desaparecer essa mediunidade que está aflorando. Na verdade, se chama “perturbação de fundo mediúnico”. Não significa que aquela pessoa tenha tarefa mediúnica.

Não aconselhamos que pessoas depressivas desenvolvam a mediunidade, ao contrário; o importante é fazer com que ela não se manifeste.

A mecânica da mediunidade é a mesma da obsessão. É uma relação mental entre o encarnado e o desencarnado. Sendo assim, da mesma forma que atraímos o espírito para dar comunicação na sua mediunidade de tarefa, atraímos o obsessor no mesmo mecanismo mental. No caso do depressivo, por ter um campo mental negativo, as associações mentais inferiores com os obsessores ocorrem com facilidade. É por isso que a assistência espiritual dá muito resultado, pois ela é uma desobsessão.

Não podemos afirmar que a causa da depressão seja uma obsessão anterior, mas a existência da depressão pode gerar uma obsessão posterior.



Como é que a depressão se relaciona com as vidas passadas de uma pessoa?

Wlademir Lisso - Nós somos o produto das predisposições que trazemos das várias vidas anteriores. A depressão é o produto das predisposições do espírito. Por isso é que os débitos que assumimos perante as leis divinas, somados ao que fomos e fizemos, fazem parte daquilo que somos hoje.

Portanto, as reencarnações passadas, embora fiquem isoladas em nossa memória nessa encarnação, estão na memória espiritual e nos afetam mais ou menos.

No caso dos depressivos, as barreiras fluídicas que isolam e permitem que nos esqueçamos de nossas vidas passadas podem sofrer uma redução, afetando o indivíduo.

Não são lembranças conscientes, mas elas vêm do inconsciente e ficam interferindo no campo mental atual. O Espiritismo não aceita como válida a terapia de vidas passadas e é totalmente contra a sua utilização. É muito arriscado trazer de volta alguns conteúdos que podem, até certo ponto, beneficiar uma pessoa; porém o malefício pode ser bem maior.



Com a frase “Após a crise, é vencedor quem sabe reconstruir-se da guerra interior travada consigo mesmo”; o senhor faz uma analogia entre a depressão e a guerra nos seus aspectos bons e ruins. Fale-nos um pouco sobre isso.

Dr. José Ricardo - O deprimido tem sua consciência preservada. Assim sendo, vivencia toda a sintomatologia acarretada pela doença. Tem plena percepção do caos interior, da impotência de mudar o percurso. No auge da crise, sente-se derrotado, sem perspectivas, indiferente à vida. Por mais de uma vez tivemos a oportunidade de ouvir depoimentos afirmando que “tudo parece cinzento, sem cor, sem vida”. A guerra também é uma ocorrência caótica. Traz sofrimento, luto, destruição, depressão e fome.

Entretanto, tanto uma situação como a outra, podem acarretar crescimento. O sofrimento pode ajudar o ser humano a amadurecer, crescer, valorizar a beleza da vida, ser mais solidário e humilde, ser menos egoísta.

Observemos que a humanidade tem conseguido, em época de crises, avanços em todos os setores da atividade humana. A necessidade de superação dos obstáculos torna-se contagiante. O ser humano parece sofrer uma crise de acomodação quando tudo está bem e a vida transcorre tranqüila.

Com uma pessoa que enfrenta uma crise depressiva, a união de esforços leva-a a não ser um vencedor solitário, mas com a ajuda dos que estão próximos e comprometidos com sua recuperação, leva-a a participar do processo terapêutico e vencer a batalha.

Ao conseguir a vitória, estará mais jubiloso do que o vencedor de uma guerra. Para este resta o desconforto de saber que, para um guerreiro vencedor, existe um outro derrotado.



O que é a Terapia Espírita? Qualquer pessoa pode ser beneficiada?

Wlademir Lisso - É um tratamento especial para casos de depressão grave. Inicialmente, são quatro atendimentos. Depois, é feita uma avaliação ou diagnóstico espiritual que nos dará a confirmação se o caso daquela pessoa atendida é para aquele tipo ou outro atendimento espiritual existente na FEESP.

Os outros tratamentos, em geral, são compostos por dez assistências espirituais, com palestras de trinta minutos abordando o tema depressão, inclusive do ponto de vista técnico.

Sempre após as palestras, fazemos uma dinâmica de grupo na qual é aberto o espaço para perguntas e, por fim, é feito o passe e a desobsessão.

O diagnóstico espiritual não é passado para as pessoas. Apenas interessa a nós no sentido de nos direcionarmos ao tratamento correto.

Além desse tratamento, desenvolvemos mais de duzentos trabalhos, semanalmente. Atendemos aproximadamente seis mil pessoas por dia, dispondo nos trabalhos de mais de sete mil colaboradores voluntários.

Em geral, os assistidos apresentam sintomas de depressão. Esses trabalhos realizados na FEESP ocorrem em cinco ou mais conjuntos de salas, simultaneamente, de segunda-feira a sexta-feira, das 8h30 às 21 horas. Aos sábados e domingos, das 8h30 às 17h30.

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