COSMOÉTICA
- Meu bem, não estou conseguindo, acho que tem alguém aqui...
- O quê? Alguém aonde?
- Aqui no quarto, alguém espiando a gente...
- Espiando como? A janela está fechada...
- Não sei, estou sentindo uma presença, sei lá...
- Presença? Presença de quem? Desembucha Aurélio, você arrumou outra, não é?
- Outra o quê?
- Outra desculpa... Anteontem era a dor de cabeça...
- Não, Naná, sou capaz de jurar que tem alguém aqui observando...
- Bobagem. Vou tomar um copo d´água.
- Se veste, pelo menos...
- Não enche.
- E aí Aurélio, a presença ainda está por aí?
- Não sei, parei de senti-la quando você foi até a cozinha, mas parece que ela agora voltou.
- Quer dizer que a presença está me seguindo? Que paranóia, meu... Esse seu ciúme vai acabar com nosso relacionamento...
- Bom, por via das dúvidas vou acender um incenso, e aí a gente diz uma oraçãozinha...
- Pô, Aurélio, você acha que eu vim até aqui com você para rezar?
- Não, é que às vezes há desencarnados que ficam rondando por aí, pedindo luz.
- Ah é? Então vou acender a luz...
- Não, não faz isso, aí ele vai ver melhor ainda...
- Ele quem? Deixa de ser paranóico!
- Tá bom, quer acender, acende, mas não diga que eu não avisei...
- Aurélio, agora estou com medo...
- Medo do quê?
- Da tal presença...
- Que presença?
- Acorda, Aurélio, estou falando da droga da presença que você estava sentindo.
- Acende um incenso, diz uma oraçãozinha e deixa eu dormir...
- Aurélio! Tô sentindo um bafo na nuca!
- Ô Naná, vem dormir, amanhã eu tenho que acordar cedo...
- Pô, por isso que não dá certo entre nós. Vem tudo que é presença me assediar e você nem liga... Você não gosta de mim...
- Ô Nanazinha, não é nada disso, vem aqui, ó...
- De luz acesa mesmo?
- É, de luz acesa...
- Aurélio, foi você que deu esse gemido?
- Eu não...
- Bene -
- Nota: * Cosmoética: Código de Ética Cósmica, Paraética, Ética espiritual, Ética Superior.
- O quê? Alguém aonde?
- Aqui no quarto, alguém espiando a gente...
- Espiando como? A janela está fechada...
- Não sei, estou sentindo uma presença, sei lá...
- Presença? Presença de quem? Desembucha Aurélio, você arrumou outra, não é?
- Outra o quê?
- Outra desculpa... Anteontem era a dor de cabeça...
- Não, Naná, sou capaz de jurar que tem alguém aqui observando...
- Bobagem. Vou tomar um copo d´água.
- Se veste, pelo menos...
- Não enche.
- E aí Aurélio, a presença ainda está por aí?
- Não sei, parei de senti-la quando você foi até a cozinha, mas parece que ela agora voltou.
- Quer dizer que a presença está me seguindo? Que paranóia, meu... Esse seu ciúme vai acabar com nosso relacionamento...
- Bom, por via das dúvidas vou acender um incenso, e aí a gente diz uma oraçãozinha...
- Pô, Aurélio, você acha que eu vim até aqui com você para rezar?
- Não, é que às vezes há desencarnados que ficam rondando por aí, pedindo luz.
- Ah é? Então vou acender a luz...
- Não, não faz isso, aí ele vai ver melhor ainda...
- Ele quem? Deixa de ser paranóico!
- Tá bom, quer acender, acende, mas não diga que eu não avisei...
- Aurélio, agora estou com medo...
- Medo do quê?
- Da tal presença...
- Que presença?
- Acorda, Aurélio, estou falando da droga da presença que você estava sentindo.
- Acende um incenso, diz uma oraçãozinha e deixa eu dormir...
- Aurélio! Tô sentindo um bafo na nuca!
- Ô Naná, vem dormir, amanhã eu tenho que acordar cedo...
- Pô, por isso que não dá certo entre nós. Vem tudo que é presença me assediar e você nem liga... Você não gosta de mim...
- Ô Nanazinha, não é nada disso, vem aqui, ó...
- De luz acesa mesmo?
- É, de luz acesa...
- Aurélio, foi você que deu esse gemido?
- Eu não...
- Bene -
- Nota: * Cosmoética: Código de Ética Cósmica, Paraética, Ética espiritual, Ética Superior.