O PESO DAS PALAVRAS
Como todos sabem, os fatos em si pouco importam, mas sim a maneira e a riqueza como são contados.
Tomemos o exemplo de uma projeçãozinha típica, até um tanto meia-boca...
"Tive uma projeção essa noite... Eu tinha comido muito de noite e estava com dificuldade para sair do corpo, mas mentalizei uns mantras e aí consegui sair... Dei de cara com um assediador todo detonado, que veio avançando pra cima de mim. Tentei mentalizar amor para ele, e nada... Aí veio um amparador, vestido com uma roupa antiga e olhos brilhantes, que mandou um raio de luz no assediador. Daí em diante, só lembro do amparador ter me dito alguma coisa, depois apaguei e acordei no físico..."
* * *
- Comentário: Que texto mais xinfrim... Que falta de “appeal”... Este texto não vai chamar a atenção de ninguém... Nunca vai ser usado como exemplo num livro do Robert Monroe... *
Mas veja o que acontece com ele, depois de um trato profissional:
(os $$$ indicam o texto precedente, mas já aprimorado e com valor agregado)
Tentei me projetar essa noite...Eu tinha comido muito de noite e estava com dificuldade para sair do corpo, mas mentalizei uns mantras e aí consegui sair...
$$$ Na fria madrugada, meu corpo astral ansiava por atravessar novos horizontes, fremia num forte anelo de levar o estandarte da bondade e da piedade para além dos mais distantes rincões astrais. Mas, triste ironia, o peso de suas próprias vicissitudes humanas não o deixava partir em missão de luz... Como recurso drástico, porém, lancei mão de uma poderosíssima jaculatória, a mim ensinada por meu mestre. Num átimo, como nau que parte do porto triste, assim me vi saindo da escuridão física para a luz astral...
Dei de cara com um assediador todo detonado, que veio avançando pra cima de mim. Tentei mentalizar amor para ele, e nada...
$$$ Naquele cenário desolado, percebi uma triste criatura que se arrastava na minha direção, os olhos injetados de maldade e fúria, o corpo escaveirado e semidecomposto, arcado pelo peso dos atos criminosos outrora cometidos... Sobrepujando o asco que sentia, pensei na igualdade de todas as criaturas, pensei no Amor Incondicional, pensei no Absoluto, e tentei transmitir-lhe minha intenção de amor e perdão. Não obtive quaisquer resultados. A besta-fera estava impregnada demais com ódios antigos e irremediavelmente tresloucada por suas próprias cargas carecas...
Aí veio um amparador, vestido com uma roupa antiga e olhos brilhantes, que mandou um raio de luz no assediador.
$$$ Súbito, vindo de esferas mais altas, eis que surge um ser luminoso e messiânico, as fímbrias de sua túnica esvoaçando ao sabor de um vento que ninguém mais sentia. Seus olhos, negros e rutilantes como dois carvões incrustados de estrelas, transmitiam bondade, compaixão e sabedoria infinita... Num gesto de pura e desapegada piedade, o mestre ascensionado fez fluir um feixe de luz, da cor do ouro, com ligeiros reflexos violáceos, sobre a infeliz e confusa criatura...
Daí em diante, só lembro do amparador ter me dito alguma coisa, depois apaguei e acordei no físico....
$$$ Olhou-me bem dentro dos olhos, e irradiava luz. Sem precisar de palavras, transmitiu-me, direto à alma, tudo o que eu precisava saber no momento. Depois, foi como se dissesse: “Vai, e aplica no mundo físico aquilo que aqui aprendeste...” Com o desvelo de um pai que coloca o filho no berço, devolveu-me a meu leito físico, onde acordei deslumbrado, e em lágrimas...
* * *
Sacou? Tudo o que você precisa é de um bom Ghost-Writer, que dê um lustro nas palavras e imponha ordem no caos que é essa sua cabecinha.
Pense nisto...
- Bene -
(Serviços de Tradução, Revisão de Textos e Copydesk - Preços Módicos)
- Nota: * Robert Allan Monroe: Grande projetor americano e fundador do Instituto Monroe, além de autor de três livros sobre experiências fora do corpo, incluindo o famoso “Viagens Fora do Corpo”, um dos livros mais lidos sobre o tema em todo o mundo.
Tomemos o exemplo de uma projeçãozinha típica, até um tanto meia-boca...
"Tive uma projeção essa noite... Eu tinha comido muito de noite e estava com dificuldade para sair do corpo, mas mentalizei uns mantras e aí consegui sair... Dei de cara com um assediador todo detonado, que veio avançando pra cima de mim. Tentei mentalizar amor para ele, e nada... Aí veio um amparador, vestido com uma roupa antiga e olhos brilhantes, que mandou um raio de luz no assediador. Daí em diante, só lembro do amparador ter me dito alguma coisa, depois apaguei e acordei no físico..."
* * *
- Comentário: Que texto mais xinfrim... Que falta de “appeal”... Este texto não vai chamar a atenção de ninguém... Nunca vai ser usado como exemplo num livro do Robert Monroe... *
Mas veja o que acontece com ele, depois de um trato profissional:
(os $$$ indicam o texto precedente, mas já aprimorado e com valor agregado)
Tentei me projetar essa noite...Eu tinha comido muito de noite e estava com dificuldade para sair do corpo, mas mentalizei uns mantras e aí consegui sair...
$$$ Na fria madrugada, meu corpo astral ansiava por atravessar novos horizontes, fremia num forte anelo de levar o estandarte da bondade e da piedade para além dos mais distantes rincões astrais. Mas, triste ironia, o peso de suas próprias vicissitudes humanas não o deixava partir em missão de luz... Como recurso drástico, porém, lancei mão de uma poderosíssima jaculatória, a mim ensinada por meu mestre. Num átimo, como nau que parte do porto triste, assim me vi saindo da escuridão física para a luz astral...
Dei de cara com um assediador todo detonado, que veio avançando pra cima de mim. Tentei mentalizar amor para ele, e nada...
$$$ Naquele cenário desolado, percebi uma triste criatura que se arrastava na minha direção, os olhos injetados de maldade e fúria, o corpo escaveirado e semidecomposto, arcado pelo peso dos atos criminosos outrora cometidos... Sobrepujando o asco que sentia, pensei na igualdade de todas as criaturas, pensei no Amor Incondicional, pensei no Absoluto, e tentei transmitir-lhe minha intenção de amor e perdão. Não obtive quaisquer resultados. A besta-fera estava impregnada demais com ódios antigos e irremediavelmente tresloucada por suas próprias cargas carecas...
Aí veio um amparador, vestido com uma roupa antiga e olhos brilhantes, que mandou um raio de luz no assediador.
$$$ Súbito, vindo de esferas mais altas, eis que surge um ser luminoso e messiânico, as fímbrias de sua túnica esvoaçando ao sabor de um vento que ninguém mais sentia. Seus olhos, negros e rutilantes como dois carvões incrustados de estrelas, transmitiam bondade, compaixão e sabedoria infinita... Num gesto de pura e desapegada piedade, o mestre ascensionado fez fluir um feixe de luz, da cor do ouro, com ligeiros reflexos violáceos, sobre a infeliz e confusa criatura...
Daí em diante, só lembro do amparador ter me dito alguma coisa, depois apaguei e acordei no físico....
$$$ Olhou-me bem dentro dos olhos, e irradiava luz. Sem precisar de palavras, transmitiu-me, direto à alma, tudo o que eu precisava saber no momento. Depois, foi como se dissesse: “Vai, e aplica no mundo físico aquilo que aqui aprendeste...” Com o desvelo de um pai que coloca o filho no berço, devolveu-me a meu leito físico, onde acordei deslumbrado, e em lágrimas...
* * *
Sacou? Tudo o que você precisa é de um bom Ghost-Writer, que dê um lustro nas palavras e imponha ordem no caos que é essa sua cabecinha.
Pense nisto...
- Bene -
(Serviços de Tradução, Revisão de Textos e Copydesk - Preços Módicos)
- Nota: * Robert Allan Monroe: Grande projetor americano e fundador do Instituto Monroe, além de autor de três livros sobre experiências fora do corpo, incluindo o famoso “Viagens Fora do Corpo”, um dos livros mais lidos sobre o tema em todo o mundo.