SOB A LUZ DE UM DIÁLOGO! - por Maria D’Arienzo

- Por Maria D’Arienzo -

Bate... bate... bate...
Pulsa e reage a essa sensação!
Coração valente, mas que feito serpente
Se enrola nas plumas do seu poder.
O que fazer?
Não sei!
Sente... sente... sente...
Mas será que compreende?
Essa dimensão, esse poder, essa manifestação?
Mente que mente e engana o que sente
Faz de conta que está contente
Para não assumir o pólo oposto que triste
Se sente!
E sente... muita falta de amor!
Ai, que dor!
No peito bate essa saudade
Que se camufla para não ser sentida
Mas que não é assim tão sabida
E que, boba, se deixa perceber
No suspiro que entala
No nó que fica na garganta!
Respira... respira... sai daí sua danada!
Não quero você mais me angustiando!
Quero crescer, chegar lá dentro daquela luz que em mim brilha.
Mesmo que toda hora você venha e insista...
Não, não... você não vai apagá-la!
Deixa disso, oh saudade!
O tempo não existe e o seu espaço dentro de mim é inventado!
A questão é só abrir melhor os olhos da alma,
Aprendendo a enxergar e ouvir com o coração.
Porque assim o disfarce da saudade perde a razão.
E a verdade oculta no latente
Se iluminará manifesta na dimensão do amor real.
Do Eu total,
Da luz incondicional
Que brilha e brilhará para sempre
No meu espírito imortal!

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