UMA PRÁTICA ESPIRITUAL EGÍPCIA

(Transcrição de uma carta de Eduardo Leidens enviada para Wagner Borges em 2004)

Wagner, estes desenhos abaixo se referem a um exercício energético que aprendi.

Ocorreu da seguinte forma: eu estava lendo um livro sobre a filosofia hermética do antigo Egito, quando me deu vontade de fazer um exercício energético. Fechei os olhos e vi um espírito de traje egípcio ao meu lado direito. Em seguida, ele se aproximou tanto que eu não o via mais, apenas me sentia como se eu fosse ele, sem, entretanto, perder a consciência. Vi um sol, e logo em seguida um ponto no meu queixo começou a pulsar (Figuras A e B – ilustração no final do texto).

Por volta de um minuto, passei a sentir um fluxo energético que se encaminhava para o chacra frontal. Impressionado com a sensação, perguntei ao espírito para quê serviria aquele exercício. O espírito não respondeu, apenas vi seu rosto com um adorno em forma de cobra naja na testa (Figura C – ilustração no final do texto).

Bom, não sei bem para quê este exercício serve, mas costumo usá-lo antes de ler e quando preciso estar bem lúcido com a força de vontade presente.

Wagner, este ponto no queixo será um nádi de ativação indireta do chacra frontal?

Esta técnica já existe em alguma outra escola espiritualista?

Bem, para acabar, gostaria de dizer que estou super feliz com os pequenos avanços espirituais que venho alcançando. Vale a pena o esforço...


Um abração!

Do amigo, Edu.
Caxias do Sul, Julho de 1994.



- Notas de Wagner Borges: O ponto energético ao qual o Eduardo se refere é realmente de conexão indireta com o chacra frontal. Ele também se relaciona com o chacra laríngeo e os fenômenos de percepção espiritual (ou de clariaudiência). A ativação energética deste ponto pode causar sonolência, soltura parcial do duplo etérico (campo energético adstrito ao corpo físico) ou da aura do rosto, o que possibilita a percepção parcial da presença de espíritos no ambiente, além de favorecer a energização indireta de diversos pontos energéticos que estão interligados com os nádis principais (condutos sutis de transporte energético ao longo da coluna vertebral, área onde estão situadas as raízes dos chacras principais).

Os iniciados hindus e egípcios conheciam as propriedades energéticas deste ponto no queixo.

A cobra naja significa “sabedoria” no contexto iniciático (e também o despertar da kundalini e a ascensão espiritual) da Índia. Tanto que o Deus Shiva é visto com várias cobras najas enroscadas em seu pescoço, significando esotericamente que Ele está cheio de sabedoria.

O exercício descrito pelo Eduardo é uma técnica antiga e esotérica de ativação energética.

Fica aqui a sugestão dessa prática (que já havia realizado por diversas vezes com grupos de alunos, mesmo antes de receber esta carta do Eduardo, e que acho muito legal e simples de realizar) aos leitores interessados em visualizações e ativação dos chacras.

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