OS IRMÃOS DAS ESFERAS
Tão longe, eles vêm de tão perto
que os olhos não vêem mas o coração escuta
a labuta que a nave-mãe-divina emana
como as ondas de um oceano que derrama
o mar de estrelas na imensidão da minha cama!
que os olhos não vêem mas o coração escuta
a labuta que a nave-mãe-divina emana
como as ondas de um oceano que derrama
o mar de estrelas na imensidão da minha cama!
Tão perto,
e eles vêm de tão longe
que a boca não fala
o que o coração pondera
a quimera, o sonho
a justa paz que a humanidade
chama de espera
a ida,
a luz da qual eles chamam
de vida!
Tão longe,
tão perto,
tanto faz
eles vêm!
Mesmo que a posteridade viva,
eles vêm mesmo que a natureza seja,
eles vêm mesmo,
onde a morte faz seu ninho,
eles vêm e vêem
aonde secam as lágrimas
escorridas daqueles que não têm.
E tecem o fio,
amparam os passos
e olham por nós,
nós, sempre aqueles que nunca vêm!
- Maurício Santini* -
(02/08/97)
* Maurício Santini é poeta, jornalista, escritor e nosso amigo querido. Ele nos autorizou a divulgação deste lindo poema.
e eles vêm de tão longe
que a boca não fala
o que o coração pondera
a quimera, o sonho
a justa paz que a humanidade
chama de espera
a ida,
a luz da qual eles chamam
de vida!
Tão longe,
tão perto,
tanto faz
eles vêm!
Mesmo que a posteridade viva,
eles vêm mesmo que a natureza seja,
eles vêm mesmo,
onde a morte faz seu ninho,
eles vêm e vêem
aonde secam as lágrimas
escorridas daqueles que não têm.
E tecem o fio,
amparam os passos
e olham por nós,
nós, sempre aqueles que nunca vêm!
- Maurício Santini* -
(02/08/97)
* Maurício Santini é poeta, jornalista, escritor e nosso amigo querido. Ele nos autorizou a divulgação deste lindo poema.