PARA AJUDAR OS FILHOS
- Por Mônica Allan -
Ainda hoje, muitos se surpreendem numa palestra ou vivência quando se fala de reencarnação. Pensam não ter provas suficientes, apenas por não buscarem conhecer as ferramentas pessoais que trazem.
Quando o assunto é criança, numa Oficina do Riso, é inevitável o cara-a-cara com a reencarnação. Não por causa das crianças, mas pelos seus pais.
Ainda hoje, muitos se surpreendem numa palestra ou vivência quando se fala de reencarnação. Pensam não ter provas suficientes, apenas por não buscarem conhecer as ferramentas pessoais que trazem.
Quando o assunto é criança, numa Oficina do Riso, é inevitável o cara-a-cara com a reencarnação. Não por causa das crianças, mas pelos seus pais.
Muitas famílias esquecem ou fazem questão de adiar esse assunto, que abre a porta para o “outro lado”, trazendo maiores responsabilidades aos pais.
Estudos básicos de aura, chacras, bioenergia, e projeção astral são realmente necessários para a quebra dos condicionamentos sócio-culturais recebidos.
No Brasil, onde a maioria da população ainda é “teoricamente” católica, o costume do batismo ainda impõe culpa e pecado aos recém-nascidos, mesmo que seus pais nem pensem mais de acordo com essa religião. Também é comum que espíritas, ocultistas, umbandistas, entre outros de outras religiões, batizem seus filhos onde nem se questiona a probabilidade da reencarnação.
Não é estranho alguém que saiba sobre carma (ação e reação), dharma (mérito espiritual), reencarnação, e que trabalha com espíritos, muitas vezes sendo médiuns, ainda assim, vinculem seus filhos ao pecado, à culpa e ao reino dos mortos?
Não estou acusando o Catolicismo de nada, e também nenhuma das religiões, apenas observo o contra-senso cotidiano de se fazer cumprir certas regras, apenas por costume ou por medo do desconhecido mesmo. E como isso afeta diretamente a todos nós, resolvi escrever um pouco para ajudar no esclarecimento geral.
Mas o que isso tem a ver com as crianças? Tudo.
Muitas crianças, quando vêm, são obrigadas a enfrentar os preconceitos religiosos, entre outros, aos quais seus pais estão presos por condicionamento cultural.
Já vi crianças adorarem Buda recitando sutras, em japonês – mesmo estando cercadas de ocidentais, sem acesso ao idioma ou cultura japonesa, nesse caso.
E quando algo parecido acontece, os pais acham que “aquele” garoto está muito estranho, e é melhor levá-lo ao psicólogo ou conversar com a professora sobre o que estão ensinando a ele.
São esses pais que precisam crescer, para ajudar seus filhos, que vêm muito atualizados e nada têm de errado. Pelo contrário, estão repletos de conhecimentos que seus pais não entendem (e não entendem porque não estudam e não se abrem para a que não foram condicionados.)
Também é verdade que o preconceito religioso atrapalha demais o crescimento e a formação dos pequenos. Ninguém quer que o filho católico seja amigo do filho do “umbandista” (tachado pejorativamente de macumbeiro), etc.
Muitas vezes, o espírita estranha o umbandista, e vice-versa, enquanto no Astral as equipes boas se integram e trabalham juntas, já que todo trabalho de valor espiritual reúne espíritos sintonizados com o mesmo objetivo em si.
Caso seja um trabalho positivo de cura, por exemplo, qualquer espírito sintonizado com a cura e a aura de bondade e luz participa. Ou no Astral vai estar escrito em alguma placa: “Só cura se for da doutrina tal?”
Isso é preconceito nosso.
Já estive em inúmeras projeções astrais dando assistência em centros de umbanda, mesquitas, igrejas, templos hindus, budistas e outros, junto com mentores espirituais que, de acordo com a religião e a necessidade, moldavam a própria aparência do corpo espiritual.
Esquecemos que todos nós buscamos as mesmas coisas, embora muitos em religiões diferentes, e outros, sem qualquer religião.
Percebam que estou questionando a ignorância humana, a mesma causadora da guerra e da obsessão espiritual pesadíssima. Que cada um freqüente e estude onde se sinta bem, mas de modo consciente, e não por automatismo.
Mas estudar os princípios básicos da evolução humana é fundamental para não atrapalhar as crianças. Os filhos são a grande oportunidade de reciclagem dos pais. Aprendemos muito com eles, principalmente sobre o que ainda não evoluímos.
Muitos desses filhos são trabalhadores espirituais que abraçam a oportunidade de vir, em condições até nada perfeitas, apenas para trabalhar por todos, no momento certo. Têm lembranças de vidas passadas, questionam o que é “fato”, lembram-se de projeções astrais (na maioria das vezes como sonho), são capazes de ver “coisas” – normalmente luzes e outros espíritos.
Por favor, se a sua religião diz que nada dessas coisas pode ser verdade, procure estudar e observar mais.
Ninguém vai querer que você mude de religião, mas que conheça o que milhares de trabalhadores fizeram com suas vidas, ao longo da história da humanidade, nas artes, ciências, letras, medicina, psicologia, física, filosofia, antropologia, matemática e outros.
Lembre-se: família não é tudo para alguém que já está imbuído de amor pela humanidade e anseia trabalhar por ela. Mas pode ajudar (ou, atrapalhar muito, depende).
A boa família é o meio por onde os seres espirituais passam, influenciam, trocam experiências, se doam e levam dela o melhor quando chega o momento de expandir suas reais qualidades a todos no planeta. Tanto no mundo visível como no invisível também.
Paz e Luz,
São Paulo, 07 de outubro de 2005.
P.S.: Tenho dois filhos, Mayra e Mikael, que vieram quebrando todos os condicionamentos possíveis e imagináveis. Mas que geraram um amor humano no coração, onde apenas brilhava um amor espiritual.
Estudos básicos de aura, chacras, bioenergia, e projeção astral são realmente necessários para a quebra dos condicionamentos sócio-culturais recebidos.
No Brasil, onde a maioria da população ainda é “teoricamente” católica, o costume do batismo ainda impõe culpa e pecado aos recém-nascidos, mesmo que seus pais nem pensem mais de acordo com essa religião. Também é comum que espíritas, ocultistas, umbandistas, entre outros de outras religiões, batizem seus filhos onde nem se questiona a probabilidade da reencarnação.
Não é estranho alguém que saiba sobre carma (ação e reação), dharma (mérito espiritual), reencarnação, e que trabalha com espíritos, muitas vezes sendo médiuns, ainda assim, vinculem seus filhos ao pecado, à culpa e ao reino dos mortos?
Não estou acusando o Catolicismo de nada, e também nenhuma das religiões, apenas observo o contra-senso cotidiano de se fazer cumprir certas regras, apenas por costume ou por medo do desconhecido mesmo. E como isso afeta diretamente a todos nós, resolvi escrever um pouco para ajudar no esclarecimento geral.
Mas o que isso tem a ver com as crianças? Tudo.
Muitas crianças, quando vêm, são obrigadas a enfrentar os preconceitos religiosos, entre outros, aos quais seus pais estão presos por condicionamento cultural.
Já vi crianças adorarem Buda recitando sutras, em japonês – mesmo estando cercadas de ocidentais, sem acesso ao idioma ou cultura japonesa, nesse caso.
E quando algo parecido acontece, os pais acham que “aquele” garoto está muito estranho, e é melhor levá-lo ao psicólogo ou conversar com a professora sobre o que estão ensinando a ele.
São esses pais que precisam crescer, para ajudar seus filhos, que vêm muito atualizados e nada têm de errado. Pelo contrário, estão repletos de conhecimentos que seus pais não entendem (e não entendem porque não estudam e não se abrem para a que não foram condicionados.)
Também é verdade que o preconceito religioso atrapalha demais o crescimento e a formação dos pequenos. Ninguém quer que o filho católico seja amigo do filho do “umbandista” (tachado pejorativamente de macumbeiro), etc.
Muitas vezes, o espírita estranha o umbandista, e vice-versa, enquanto no Astral as equipes boas se integram e trabalham juntas, já que todo trabalho de valor espiritual reúne espíritos sintonizados com o mesmo objetivo em si.
Caso seja um trabalho positivo de cura, por exemplo, qualquer espírito sintonizado com a cura e a aura de bondade e luz participa. Ou no Astral vai estar escrito em alguma placa: “Só cura se for da doutrina tal?”
Isso é preconceito nosso.
Já estive em inúmeras projeções astrais dando assistência em centros de umbanda, mesquitas, igrejas, templos hindus, budistas e outros, junto com mentores espirituais que, de acordo com a religião e a necessidade, moldavam a própria aparência do corpo espiritual.
Esquecemos que todos nós buscamos as mesmas coisas, embora muitos em religiões diferentes, e outros, sem qualquer religião.
Percebam que estou questionando a ignorância humana, a mesma causadora da guerra e da obsessão espiritual pesadíssima. Que cada um freqüente e estude onde se sinta bem, mas de modo consciente, e não por automatismo.
Mas estudar os princípios básicos da evolução humana é fundamental para não atrapalhar as crianças. Os filhos são a grande oportunidade de reciclagem dos pais. Aprendemos muito com eles, principalmente sobre o que ainda não evoluímos.
Muitos desses filhos são trabalhadores espirituais que abraçam a oportunidade de vir, em condições até nada perfeitas, apenas para trabalhar por todos, no momento certo. Têm lembranças de vidas passadas, questionam o que é “fato”, lembram-se de projeções astrais (na maioria das vezes como sonho), são capazes de ver “coisas” – normalmente luzes e outros espíritos.
Por favor, se a sua religião diz que nada dessas coisas pode ser verdade, procure estudar e observar mais.
Ninguém vai querer que você mude de religião, mas que conheça o que milhares de trabalhadores fizeram com suas vidas, ao longo da história da humanidade, nas artes, ciências, letras, medicina, psicologia, física, filosofia, antropologia, matemática e outros.
Lembre-se: família não é tudo para alguém que já está imbuído de amor pela humanidade e anseia trabalhar por ela. Mas pode ajudar (ou, atrapalhar muito, depende).
A boa família é o meio por onde os seres espirituais passam, influenciam, trocam experiências, se doam e levam dela o melhor quando chega o momento de expandir suas reais qualidades a todos no planeta. Tanto no mundo visível como no invisível também.
Paz e Luz,
São Paulo, 07 de outubro de 2005.
P.S.: Tenho dois filhos, Mayra e Mikael, que vieram quebrando todos os condicionamentos possíveis e imagináveis. Mas que geraram um amor humano no coração, onde apenas brilhava um amor espiritual.