SEMENTES
É mais fácil proibir do que educar.
É mais fácil ficar com raiva do que compreender e amar.
Todo adulto foi criança um dia, mas será que realmente cresceu e aprendeu a deixar o infantilismo de lado?
É mais fácil ficar com raiva do que compreender e amar.
Todo adulto foi criança um dia, mas será que realmente cresceu e aprendeu a deixar o infantilismo de lado?
Educação não é formatação, é conscientização.
Mas para conscientizarmos uma criança, é preciso estar consciente dos condicionamentos que temos. Só assim é que se cresce e amadurece.
A obediência cega dá menos "trabalho" aos pais. Mas não forma bons líderes, nem ajuda na autocompreensão. Forma apenas frustração, desânimo e baixa auto-estima.
A verdadeira educação nasce do amor com consciência, porque ensina o respeito através da compaixão e retidão - não pelo autoritarismo. Isso cria os limites necessários à maturação da criança, sem sufocar ou reprimir sua espontaneidade.
Urge que os pais estejam conscientes de seus filhos como sementes do planeta e os orientem para que germinem, floresçam e dêem frutos à humanidade toda. Para que a profissão deles, não seja apenas deles. Para que o amor e a inteligência andem de mãos dadas com a lucidez.
Não importa a raça, a religião ou a hierarquia social, essas novas crianças podem compreender a diferença que fazem para uma evolução pacífica e frutífera, muito mais equilibrada do que as gerações passadas. Isso é mais importante do que "aprender a cuidar dos próprios brinquedos". É mais do que desejar aos filhos o "lucro da boa educação", com ascensão social e status.
Mas como ensinar o que não se aprendeu?
Sintonia é a resposta. O caminho é de dentro para fora, pelos bons sentimentos do coração. A intuição mostra como ajudar a realizar o que nossa alma anseia de fato. Amadurecendo em conjunto com os filhos, sem medo da verdade. Sem autocorrupções. Voltando atrás toda vez que for necessário. Afinal, pai e mãe são orientadores que aprendem junto com a orientação.
Filhos são o conhecimento que deve ser canalizado para fora (para a vida), e que recicla os próprios orientadores. Filhos não são objetos dos pais. Eles têm vida própria, bagagem própria e opinião própria. São espíritos que reencarnam para um novo desafio e oportunidade contando, sempre que possível, com a amizade e estímulo de seus orientadores. E, geralmente, têm muito que ensinar a seus pais.
Para vivermos num mundo melhor é preciso acordar para essa realidade do espírito. Interagir, unir, compartilhar e rir gostoso - apesar das diferenças. Essa é uma tarefa que exige coragem, estudo e prática, e muito riso mesmo!
Sim, porque estamos descobrindo que viver é como uma grande viagem que vale à pena. E em toda viagem, que vale à pena, rir é fundamental. Seja das trapalhadas, dos enganos, dos esforços ou de tudo isso junto. Rir de felicidade por estar viajando, mesmo quando bate uma saudade do que deixamos.
É preciso muito humor, muito riso, muita alegria para agirmos de acordo com as idéias e o coração nessa viagem. Obviamente, numa boa viagem, ninguém liga para a idade que tem, mas para como interage. E nunca perde de vista aquelas paisagens ou os momentos inesquecíveis...
Viver entre pais e filhos também pode ser assim, mas, são os adultos que precisam crescer primeiro, abrindo o espaço das "sementes" na Terra. Permitindo que germinem, livremente, de seus corações para as nossas vidas.
Amor e alegria.
- Monica Allan (uma criança compreendendo o que é ser semente) –
São Paulo, 09 de abril de 2003.
Enquanto trabalhava nesse texto, sentia o tempo todo as palavras de Paulo de Tarso me inspirando:
"Mesmo quando eu for capaz de falar todos os idiomas dos homens e até os dos anjos, se não sentir amor, serei tão só como o bronze que ressoa ou como o címbalo que retine; e mesmo quando tiver o dom de profetizar e conhecer todos os mistérios, bem como a ciência de todas as coisas; e mesmo quando dispuser de tanta fé que seja capaz de transpor montanhas, se não souber o que é amor, nada serei; e mesmo quando distribuir todos os meus bens a fim de alimentar os pobres, e dê meu corpo para ser queimado, se não souber o que é o amor, nada disso me servirá.
O amor é paciente e cheio de benevolência.
O amor nada tem de invejoso.
O amor não contempla a insolência e é desprovido de orgulho.
O amor não é desonesto.
Não está preocupado com os seus interesses.
Não se irrita com nada.
Não cria suspeições acerca de coisa nenhuma.
Não se alegra com a injustiça, mas sim com a verdade.
Ele tudo desculpa, em tudo acredita, espera e suporta tudo.
O amor não morre jamais. Serão abolidas as profecias e cessará o dom dos idiomas e o conhecimento será destruído; porque nós só conhecemos imperfeitamente, só profetizamos imperfeitamente; mas quando a perfeição chegar, então o que é imperfeito será banido.
Quando eu era criança, falava como uma criança, pensava como uma criança; mas, desde que me tornei um homem, desembaracei-me do que tinha de criança.
Presentemente, vemos apenas de forma confusa e como num espelho, mas acabaremos por saber ver de frente. Presentemente, eu conheço de modo imperfeito, mas depois conhecerei como fui conhecido. Agora coexistem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor; mas a maior delas é o amor."
(1ª carta de S. Paulo aos Coríntios - Capítulo XIII)
Mas para conscientizarmos uma criança, é preciso estar consciente dos condicionamentos que temos. Só assim é que se cresce e amadurece.
A obediência cega dá menos "trabalho" aos pais. Mas não forma bons líderes, nem ajuda na autocompreensão. Forma apenas frustração, desânimo e baixa auto-estima.
A verdadeira educação nasce do amor com consciência, porque ensina o respeito através da compaixão e retidão - não pelo autoritarismo. Isso cria os limites necessários à maturação da criança, sem sufocar ou reprimir sua espontaneidade.
Urge que os pais estejam conscientes de seus filhos como sementes do planeta e os orientem para que germinem, floresçam e dêem frutos à humanidade toda. Para que a profissão deles, não seja apenas deles. Para que o amor e a inteligência andem de mãos dadas com a lucidez.
Não importa a raça, a religião ou a hierarquia social, essas novas crianças podem compreender a diferença que fazem para uma evolução pacífica e frutífera, muito mais equilibrada do que as gerações passadas. Isso é mais importante do que "aprender a cuidar dos próprios brinquedos". É mais do que desejar aos filhos o "lucro da boa educação", com ascensão social e status.
Mas como ensinar o que não se aprendeu?
Sintonia é a resposta. O caminho é de dentro para fora, pelos bons sentimentos do coração. A intuição mostra como ajudar a realizar o que nossa alma anseia de fato. Amadurecendo em conjunto com os filhos, sem medo da verdade. Sem autocorrupções. Voltando atrás toda vez que for necessário. Afinal, pai e mãe são orientadores que aprendem junto com a orientação.
Filhos são o conhecimento que deve ser canalizado para fora (para a vida), e que recicla os próprios orientadores. Filhos não são objetos dos pais. Eles têm vida própria, bagagem própria e opinião própria. São espíritos que reencarnam para um novo desafio e oportunidade contando, sempre que possível, com a amizade e estímulo de seus orientadores. E, geralmente, têm muito que ensinar a seus pais.
Para vivermos num mundo melhor é preciso acordar para essa realidade do espírito. Interagir, unir, compartilhar e rir gostoso - apesar das diferenças. Essa é uma tarefa que exige coragem, estudo e prática, e muito riso mesmo!
Sim, porque estamos descobrindo que viver é como uma grande viagem que vale à pena. E em toda viagem, que vale à pena, rir é fundamental. Seja das trapalhadas, dos enganos, dos esforços ou de tudo isso junto. Rir de felicidade por estar viajando, mesmo quando bate uma saudade do que deixamos.
É preciso muito humor, muito riso, muita alegria para agirmos de acordo com as idéias e o coração nessa viagem. Obviamente, numa boa viagem, ninguém liga para a idade que tem, mas para como interage. E nunca perde de vista aquelas paisagens ou os momentos inesquecíveis...
Viver entre pais e filhos também pode ser assim, mas, são os adultos que precisam crescer primeiro, abrindo o espaço das "sementes" na Terra. Permitindo que germinem, livremente, de seus corações para as nossas vidas.
Amor e alegria.
- Monica Allan (uma criança compreendendo o que é ser semente) –
São Paulo, 09 de abril de 2003.
Enquanto trabalhava nesse texto, sentia o tempo todo as palavras de Paulo de Tarso me inspirando:
"Mesmo quando eu for capaz de falar todos os idiomas dos homens e até os dos anjos, se não sentir amor, serei tão só como o bronze que ressoa ou como o címbalo que retine; e mesmo quando tiver o dom de profetizar e conhecer todos os mistérios, bem como a ciência de todas as coisas; e mesmo quando dispuser de tanta fé que seja capaz de transpor montanhas, se não souber o que é amor, nada serei; e mesmo quando distribuir todos os meus bens a fim de alimentar os pobres, e dê meu corpo para ser queimado, se não souber o que é o amor, nada disso me servirá.
O amor é paciente e cheio de benevolência.
O amor nada tem de invejoso.
O amor não contempla a insolência e é desprovido de orgulho.
O amor não é desonesto.
Não está preocupado com os seus interesses.
Não se irrita com nada.
Não cria suspeições acerca de coisa nenhuma.
Não se alegra com a injustiça, mas sim com a verdade.
Ele tudo desculpa, em tudo acredita, espera e suporta tudo.
O amor não morre jamais. Serão abolidas as profecias e cessará o dom dos idiomas e o conhecimento será destruído; porque nós só conhecemos imperfeitamente, só profetizamos imperfeitamente; mas quando a perfeição chegar, então o que é imperfeito será banido.
Quando eu era criança, falava como uma criança, pensava como uma criança; mas, desde que me tornei um homem, desembaracei-me do que tinha de criança.
Presentemente, vemos apenas de forma confusa e como num espelho, mas acabaremos por saber ver de frente. Presentemente, eu conheço de modo imperfeito, mas depois conhecerei como fui conhecido. Agora coexistem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor; mas a maior delas é o amor."
(1ª carta de S. Paulo aos Coríntios - Capítulo XIII)