ABRAÇOS

Foi constatado pelo meu coração que as pessoas deveriam se abraçar muito mais. Um abraço vale mais do que mil palavras! Vale mais do que um beijo.

O abraço é capaz de unir coração com coração, peito com peito, pranto com pranto. São braços que se entrelaçam, são corpos inteiros que se imantam, são mãos que se cruzam e que acariciam você por detrás do coração.
Existem abraços de todos os tipos: os duros, dados por aqueles que temem; os macios e acolchoados, ofertados pelos que se entregam; os distantes, daqueles que abraçam você com meio corpo e os vazios, por aqueles que não completam você. Mas, verdade seja dita, o abraço é a maior expressão física do amor. Você até pode beijar as pessoas com os mais variados motivos: o carinhoso, o sensual, o trivial, o traidor... Entretanto, não se consegue abraçar fortemente uma pessoa que não se sente.

O abraço é o elo mais profundo. É o que faz você chorar de vez em quando. É a explosão da alegria de um gol. É o gesto inicial do encontro e a palavra final da despedida. É o momento natural quando somos capazes de nos entregar de peito aberto. O abraço é mediúnico, quando incorporamos, em nós, um ser humano.

Quando você me abraça, o mundo se enche de graça!

Quando você me acarinha, meu peito se aninha ao seu!

Quando sinto o seu abraço, um forte laço se faz entre nós!

Abraços.

- Maurício Santini -
São Paulo, 09 de janeiro de 2004.

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