BALEIA DO RIO
- Por Maurício Santini -
Meus olhos marejaram ao ver aquela praia inundada de gente.
Gente que se fez sentir banhada por um oceano de compaixão.
Gente salgada pela doçura de uma maresia.
Como se todas as virtudes estivessem dentro daquela baleia.
Como se a Grande Mãe tivesse encalhado os seus sonhos.
Meus olhos marejaram ao ver aquela praia inundada de gente.
Gente que se fez sentir banhada por um oceano de compaixão.
Gente salgada pela doçura de uma maresia.
Como se todas as virtudes estivessem dentro daquela baleia.
Como se a Grande Mãe tivesse encalhado os seus sonhos.
Como Jonas, senti o calor do seu ventre no Rio.
E pude ver seus filhos tentarem de todas as formas o resgate.
Eram cordas, eram barcos, eram redes conectadas às sereias.
Era Netuno que chorava seus seixos e conchas...
E uma lágrima escorreu de Iemanjá e dela se fez o oceano.
Salvar uma baleia não foi o ato mais sublime.
Persistir, lutar pela vida e entoar ondas de louvor à natureza são atos ainda mais heróicos.
Deus, por meio dos homens, deixou Suas pegadas na areia.
Marcas de uma hombridade universal.
Todo o esforço que o coração fez para circular o sangue. Toda a viração. Toda a embarcação que acorrentava à liberdade. Todo o barquinho de papel das crianças. Tudo valeu a pena! A alma das baleias se elevou e fez seu berço no peito dos que lutaram com a bravura nestes mares tão bravios.
Não foi simplesmente um peixe grande que encalhou.
Foi o Grande Espírito do Oceano de Deus que se libertou e reencarnou em nós!
- Nota de Wagner Borges: Mauricio Santini é jornalista, escritor, poeta e espiritualista. É meu amigo há muitos anos, e sempre me emociono com os seus textos brilhantes e cheios daquele algo a mais que só os grandes escritores e poetas possuem.
Para ver outros textos dele, basta entrar em sua coluna na revista on line de nosso site (www.ippb.org.br)
- Nota do texto:
* Em homenagem aos seres que lutaram pelo resgate da baleia Jubarte no Rio de Janeiro.
E pude ver seus filhos tentarem de todas as formas o resgate.
Eram cordas, eram barcos, eram redes conectadas às sereias.
Era Netuno que chorava seus seixos e conchas...
E uma lágrima escorreu de Iemanjá e dela se fez o oceano.
Salvar uma baleia não foi o ato mais sublime.
Persistir, lutar pela vida e entoar ondas de louvor à natureza são atos ainda mais heróicos.
Deus, por meio dos homens, deixou Suas pegadas na areia.
Marcas de uma hombridade universal.
Todo o esforço que o coração fez para circular o sangue. Toda a viração. Toda a embarcação que acorrentava à liberdade. Todo o barquinho de papel das crianças. Tudo valeu a pena! A alma das baleias se elevou e fez seu berço no peito dos que lutaram com a bravura nestes mares tão bravios.
Não foi simplesmente um peixe grande que encalhou.
Foi o Grande Espírito do Oceano de Deus que se libertou e reencarnou em nós!
- Nota de Wagner Borges: Mauricio Santini é jornalista, escritor, poeta e espiritualista. É meu amigo há muitos anos, e sempre me emociono com os seus textos brilhantes e cheios daquele algo a mais que só os grandes escritores e poetas possuem.
Para ver outros textos dele, basta entrar em sua coluna na revista on line de nosso site (www.ippb.org.br)
- Nota do texto:
* Em homenagem aos seres que lutaram pelo resgate da baleia Jubarte no Rio de Janeiro.