ROMPENDO A BARREIRA DO PASSADO I E II
Os dois textos que se seguem foram extraídos do meu livro “Viagem Espiritual III”. Ambos falam da necessidade de largar o passado e seguir em frente na vida. Falam daquelas reminiscências ocultas e oriundas de outras vidas, mas que afetam a consciência na vida presente.
O legal desses dois textos é a associação da libertação do passado com o Deus hindu Ganesha, o removedor dos obstáculos dentro da Cosmogonia hinduísta.
Penso que a leitura de textos assim ajuda na compreensão de certos mecanismos ligados às retrocognições (regressões de memória) e aos estudos de certos estados alterados de consciência, principalmente no que tange aos bloqueios psíquicos.
Espero que esses escritos sejam úteis aos leitores interessados no tema das vidas passadas e suas repercussões psíquicas.
O legal desses dois textos é a associação da libertação do passado com o Deus hindu Ganesha, o removedor dos obstáculos dentro da Cosmogonia hinduísta.
Penso que a leitura de textos assim ajuda na compreensão de certos mecanismos ligados às retrocognições (regressões de memória) e aos estudos de certos estados alterados de consciência, principalmente no que tange aos bloqueios psíquicos.
Espero que esses escritos sejam úteis aos leitores interessados no tema das vidas passadas e suas repercussões psíquicas.
ROMPENDO A BARREIRA DO PASSADO
Muitas e muitas vezes, a mente viaja para o passado na esteira do pensamento, prisioneira de si mesma nas masmorras do inconsciente profundo.
O eco de suas reminiscências profundas reverbera ocultamente na sua psique, trazendo à tona determinadas sensações e reações que sabotam as melhores possibilidades do presente. Isso leva à uma obnubilação consciencial e ao claustro de si mesmo.
Baseando-se nisso e objetivando vencer esse mecanismo de "fechadura mental-temporal-tangencial", os iniciados hindus de antanho vibravam no centro do chacra ajna (frontal), como um poderoso mantra, o nome de GANESHA*, o removedor dos obstáculos e rompedor das travas da memória carcereira.
* * *
Certa vez, nosso fraterno amigo Rama escreveu uma frase lapidar para uma séria reflexão em relação ao aprisionamento da mente ao passado: "O passado pode deixar marcas profundas na alma de quem não sabe esquecer!"
Se você volta ao passado com freqüência e sente-se aprisionado, consciente ou inconscientemente, à situações antigas ou mal resolvidas, de vidas anteriores ou da atual, não se preocupe, nem tenha medo de não conseguir escapar desse ciclo vicioso. Há um excelente método de resolução mental para seu caso: sente-se tranqüilamente, de preferência na penumbra, e concentre o pensamento no centro de força da testa (chacra frontal), repetindo mentalmente, com firmeza e paciência, o nome de GANESHA, por cerca de dez minutos, sem esmorecer.
Ao final desta pequena prática, sua mente estará fortalecida e vivificada.
Isto também afasta o medo, melhora a concentração e dissolve a incerteza.
Faça esta prática diariamente, pois é um ótimo "japa" (repetição de um mantra) e rejuvenesce a mente, tornando-a clara e eficiente.
* * *
Na maré da incerteza, chame GANESHA no "timão de seu frontal" e leve sua "nau mental" na direção do porto da consciência justa.
* * *
GANESHA é a síntese da força do elefante, da sabedoria de Vyasa e do amor de Krishna.
* * *
Algumas decisões precisam ser tomadas.
O rompimento com o "passado esquálido" é inevitável.
A "marreta" do bom senso precisa derrubar os muros da ilusão do passado, da mesmice reencarnatória, pois o momento convida a consciência a agir na vida presente, não na vida que passou.
O que as pessoas chamam de passado é, na maioria das vezes, um amontoado de porquês ou de "como teria sido se eu houvesse agido diferente?"
Há muitos lamentos no passado e muita vida nova chamando no presente.
Muita gente passou para a outra vida, levada pelas asas da morte a outras dimensões, também vivas.
No entanto, muita gente continua viva aqui na Terra, agora, e precisa viver e aprender.
O passado complica o presente por repercussão direta, e isso nos remete à velha pergunta: "O que será do futuro?"
* * *
Algumas normas de procedimento se impõem na evolução de todos os seres humanos, encarnados e desencarnados:
• A vida é sempre agora.
• Não se muda o passado.
• A auto-culpa não leva a reparação de erros, mas ao aprisionamento no passado.
• Se não fez direito no passado, faça direito agora e crie um futuro radiante.
• O apego ao passado mal resolvido é um dos grandes indutores de desequilíbrio emocional no presente.
* * *
É preciso flutuar além das emoções do passado, como consciência livre, contente em si mesma, plena de amor e serenidade no presente.
O caminho do equilíbrio passa forçosamente pela ampliação das percepções e das energias, levando a consciência a novos brilhos.
- Os Iniciados** -
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges - Texto extraído do livro "Viagem Espiritual III" – Editora Universalista – 1998.)
Notas:
* Ganesha (do sânscrito): divindade hindu ligada à proteção espiritual e à remoção dos obstáculos. Foi o escrivão de Vyasa na confecção do épico "Mahabharata".
** Os Iniciados: Grupo extrafísico de espíritos orientais que opera nos planos invisíveis do Ocidente passando as informações espirituais oriundas da sabedoria antiga adaptadas aos tempos modernos e direcionadas aos estudantes espirituais do presente. O grupo é composto por amparadores hindus, chineses, egípcios, tibetanos, japoneses e alguns gregos. Eles têm o compromisso de ventilar os antigos valores espirituais do Oriente nos modernos caminhos do Ocidente, fazendo disso uma síntese universalista. Estão ligados aos espíritos da Fraternidade da Cruz e do Triângulo. Segundo eles, são "iniciados" em fazer o bem sem olhar a quem.
ROMPENDO A BARREIRA DO PASSADO II
É vital romper com os padrões de conduta antigos, pois eles não coadunam com o movimento incessante de renovação da natureza.
Vencer a inércia consciencial é, então, um grande desafio para quem quer expandir seus parâmetros de manifestação na vida interdimensional.
Dissolver as emoções antigas e seus resquícios envelhecidos não é tarefa para pessoas arraigadas à preguiça e ao medo de crescer. É tarefa para pessoas vibrantes e brilhantes, que estejam dispostas a arriscar a própria alma na empreitada de vislumbrar novos horizontes e novas possibilidades de ampliação da consciência.
O ego é muito matreiro e engendra diversas armadilhas para iludir a consciência e desviá-la de experiências renovadoras.
Um de seus métodos preferidos é levar a mente ao passado, submetendo-a à emoções mal resolvidas e à vibrações antigas.
É uma autêntica viagem mental (por vezes, inconsciente) ao "cemitério de si mesmo".
Portanto, é necessário ter grande força de vontade para vencer a barreira de inércia do ego e vislumbrar a luz da vida, perene e real, e que está aqui mesmo, agora, na natureza das pessoas e das coisas que nos circundam.
O passado já se foi, o futuro ainda vem, mas o presente está aqui e o momento de crescer é sempre agora!
- Os Iniciados* -
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges - Texto extraído do livro "Viagem Espiritual - III" – Editora Universalista – 1998.)**
- Notas:
* Os Iniciados: Grupo extrafísico de espíritos orientais que opera nos planos invisíveis do Ocidente passando as informações espirituais oriundas da sabedoria antiga adaptadas aos tempos modernos e direcionadas aos estudantes espirituais do presente. O grupo é composto por amparadores hindus, chineses, egípcios, tibetanos, japoneses e alguns gregos. Eles têm o compromisso de ventilar os antigos valores espirituais do Oriente nos modernos caminhos do Ocidente, fazendo disso uma síntese universalista. Estão ligados aos espíritos da Fraternidade da Cruz e do Triângulo. Segundo eles, são "iniciados" em fazer o bem sem olhar a quem.
** Aproveito a oportunidade para reproduzir um outro texto cheio de referências sobre o Ganesha e a temática hinduísta, que cai como uma luva nesses escritos.
DIVINDADE ELEFANTÓIDE
(Reprodução de um e-mail narrando uma projeção e a resposta do prof. Wagner Borges a seguir. A pessoa que nos enviou o e-mail nos autorizou a divulgá-lo, pois poderá ser útil para outras pessoas)
“Prezado Professor Wagner Borges,
Gostaria muito de obter maiores informações sobre um possível personagem da mitologia oriental que tenha uma aparência entre humano e elefante, de estatura baixa... Será de grande utilidade para mim.
Há alguns dias atrás, tive um sonho lúcido (sonho mesmo, não projeção) o qual só me lembro das seguintes cenas:
Eu, acompanhado de um homem e uma mulher, aparentemente humanos e normais, seguimos por uma espécie de túnel muito estreito que parecia ser uma montanha. O túnel em questão tinha o aspecto daquelas fendas estreitas que vemos em documentários sobre cavernas, com algo de túnel de pirâmide do Egito. Suas paredes eram secas, cor de barro claro...
Segundo meus acompanhantes, passaríamos por ali com a intenção de "levar-me de volta pra casa". Não consigo me lembrar o que se passou antes do tal caminho, mas a sensação é que eu estava realmente em outro lugar.
Ao final da passagem, havia uma espécie de galeria, uma caverna, um espaço do tamanho de uma sala grande, mas ainda com aspecto natural, nada trabalhado pelas mãos do homem.
E lá dentro, meus guias se posicionaram ao meu lado, só não lembro quem ficou na esquerda e quem ficou na direita. Suspeito de que estavam sentados em posição de "perna de chinês", mas sinceramente não consigo lembrar-me de quase mais nada pois o que me impressionou mesmo foram os seres que estavam ali diante de nós.
Eram 5, 6 ou 7, não me recordo exatamente quantos eram, mas suas aparências eram muito marcantes. Brancos, do tamanho de uma criança de 2 a 4 anos, um pouco gordinhos e com cabeça de elefante! Mais especificamente de um elefante asiático! As pernas eram bem separadas e curtas, mas não sei se eram de elefante também. Tinham também uns enfeites na testa e na raiz das orelhas, adornos prateados, tipo cordões, como aqueles que se usam em fantasias de carnaval. Não sei se suas mãos estavam juntas como se faz nas orações dos católicos ou se estavam com a palma para cima com as pontas dos dedos encostadas como na meditação... Não lembro... Não consigo mesmo lembrar de mais detalhes, nem identificar quaisquer aspectos de suas personalidades (alegria, serenidade, compreensão...), a não ser o extremo respeito que suas imagens me faziam sentir por eles. Me pareciam ser semideuses... De repente, meus companheiros começaram a pronunciar em coro palavras em saudação aqueles seres que estavam à nossa frente. Tudo foi ficando turvo, e então eu estava em casa.
Um abraço!”
Resposta do prof. Wagner Borges:
“Isso não parece sonho. Pelos detalhes, tudo indica que foi uma projeção que o seu cérebro mascarou a lembrança na hora em que você entrou no corpo de volta. Digo isso por causa da presença dos seres com cabeças de elefante, o que caracteriza um processo iniciático hinduísta.
O simbolismo dos seres com essa aparência tem um profundo significado espiritual de proteção. Representa a força de Ganesha, o removedor dos obstáculos, filho de Shiva e Párvati.
Há muitas lendas sobre ele na Índia, mas há duas delas que são mais famosas.
Uma delas diz que o Sr. Shiva* saiu para um retiro nos Himalaias e pediu ao seu filho Ganesha para tomar conta da casa. Pediu que ele não deixasse ninguém entrar durante sua ausência. A seguir, ele vôou e foi praticar suas austeridades (em sânscrito: "tapas") no topo do mundo.
Ocorre que suas disciplinas espirituais prolongaram-se demasiadamente e ele permaneceu nas montanhas sagradas por mil anos. Quando ele voltou para casa, estava barbudo e com um aspecto um tanto quanto severo. Na porta, tomando conta da residência, estava Ganesha. Ele não reconheceu o pai e barrou sua entrada. Os dois discutiram muito, pois Shiva dizia que era seu pai e Ganesha argumentava que seu pai não tinha barba e o tinha alertado de que um demônio disfarçado tentaria passar por ali disfarçado.
Os dois entraram em um combate de proporções energéticas incríveis. No decorrer da luta, Shiva levou a melhor e subjugou seu filho.
Com raiva, cortou a cabeça do menino e jogou o corpo no mato. A seguir, foi fazer a barba, tomar um banho e descansar da longa viagem. Quando sua esposa, Párvati, chegou e percebeu a bagunça na entrada da casa e não viu o filho de plantão, logo percebeu que algo terrível havia acontecido. Daí, Shiva disse-lhe o que tinha acontecido. Ela ficou furiosa e ameaçou separar-se dele (sabe como é, fazer uma grevezinha, hehehehe...) caso ele não trouxesse o filho de volta a vida. Temeroso de perder sua consorte divina, a rainha da formosura e da alegria, ele disse-lhe: ‘Está bem, vou trazê-lo de volta, mas se o seu corpo ainda estiver em boas condições, a cabeça já era, pois um chacal da floresta devorou-a ainda agora. Sei disso porque o meu olho espiritual a tudo vê. O que posso fazer é energizar o cadáver e colocar uma outra cabeça no lugar. Entrarei na floresta e deceparei a cabeça do primeiro animal que eu encontrar. Colocarei sua cabeça no corpo do menino e farei com que o seu corpo espiritual entre na carne novamente. Ele viverá no plano físico mais uma vez, mas com a cabeça de um animal.’
Shiva entrou na floresta e o primeiro animal que ele encontrou foi justamente o elefante. Cortou a cabeça do paquiderme, colou-a no corpo e fez o espírito entrar nele (fico imaginando o Shiva emendando o cordão de prata do filho e amarrando-o no corpo). Daí, a figura do Ganesha passou a ser a do menino com cabeça de elefante.
Baseado nisso, os hindus reverenciam a Ganesha como o divino protetor das casas e removedor dos obstáculos. Se ele não deixou nem o pai entrar, com certeza não deixará nada pernicioso entrar na casa do devoto.
A outra lenda, mais suave, mas sem a intensidade da primeira, conta que Ganesha era um menino muito bonito. Sua beleza era tão mágica e sua presença tão doce, que as pessoas não prestavam atenção na sua sabedoria e nem escutavam seus ensinamentos. Ficavam cativadas pela sua beleza sobrenatural. Para evitar isso, Shiva cortou sua cabeça e colocou a do elefante no lugar. Dessa forma, todos os que se aproximassem dele seriam libertados por sua sabedoria e não ficariam encantados pela aparência sedutora, mas ilusória. Quem buscasse seu concurso seria pelo objetivo do crescimento espiritual e não mais pelas firulas da vaidade.
As duas lendas revelam lições de sabedoria espiritual e são bem interessantes. Naturalmente que os hinduístas levam isso tudo ao pé da letra e consideram tudo como verdades espirituais inabaláveis. Reverenciam Ganesha com muita fé.
Isso resultou no seguinte: milhões de pessoas pensando em Ganesha ao longo dos séculos formaram uma imensa atmosfera extrafísica (é aquilo que os rosacruzes chamam de egrégora) referente à proteção e inspiração espiritual. Ligados e ela estão vários grupos de amparadores que trabalham exatamente nessa faixa vibratória, devido à sua idéia básica que evoca a proteção divina. Por isso, quando alguém evoca a força espiritual de Ganesha, seja pelo pensamento, pela devoção ou pela ação de um mantra, uma energia de alta intensidade flui interdimensionalmente para seus chacras enriquecendo sua sintonia imediatamente.
Esse é o mesmo mecanismo espiritual para qualquer uma das outras divindades, orientais ou ocidentais, e também para a atmosfera evocada pelos mantras.
Muitas vezes, os próprios amparadores ligados a essa sintonia personificam a figura do Ganesha. Eles plasmam sua aparência em seus corpos espirituais, objetivando uma maior integração com aquela vibração em particular. É assim também com as outras divindades. Certa vez, vi uma entidade que era o Shiva.
Ele vestia-se com aquela tanga iogue, tinha longos cabelos e cobras najas enroscadas em seu pescoço e braços (a naja representa a sabedoria para os hindus). Junto com ele estava um tigre desencarnado (era um animal mesmo, não era uma forma mental e nem um elemental). Eles estavam em pleno ar, a uma grande altura. A seguir, surgiu um avião em pleno vôo e eles entraram nele atravessando a fuselagem da aeronave. Por intuição, soube que ele iria prestar uma assistência espiritual para alguém dentro do veículo.
Tenho visto vários outros amparadores na mesma condição envolvidos em trabalhos extrafísicos.
No seu caso, acho que você foi levado pelos seus guias a um lugar extrafísico na freqüência do Ganesha. Por isso, a presença dos seres com cabeças de elefante. Acho difícil ser um sonho, pois você desconhecia esses detalhes antes. Talvez você tenha sido levado até lá por já estar envolvido com essa sintonia desde outras vidas. Ou até mesmo por uma questão de proteção espiritual.
Detalhes adicionais:
- O sábio Vyasa elaborou o grande épico do "Mahabharata" (uma de suas partes é o "Bhagavad Gita" - "A Canção do Senhor" - que conta os ensinamentos de Krishna ao seu discípulo-arqueiro Arjuna no campo de batalha), mas quem escreveu tudo foi o Ganesha. Por isso, uma de suas presas é quebrada. Ele a quebrou para escrever o épico com ela.
- Na cosmogonia hinduísta cada uma das divindades (em sânscrito: "Devas") possui um animal como seu veículo (em sânscrito: "Yana") de transporte entre o Céu e a Terra. Por exemplo: Brahma (veículo: Hamsa - um cisne branco); Vishnu (veículo: Garuda - uma espécie de híbrido de homem com uma imensa ave); Shiva (veículo: Nandi - um touro branco, o touro da paz). O veículo de Ganesha é um ratinho. Por isso, em todas as figuras ele aparece com um ratinho a seus pés. Na verdade, isso esconde uma grande metáfora, característica do simbolismo oriental. É que o elefante teme o rato. Não é que ele não possa enfrentá-lo, mas seu receio é de que o roedor entre pela sua tromba. Nesse caso, o paquiderme fica literalmente louco e desembesta enfurecido destruindo tudo a sua volta. O rato preso ali começa a morder a mucosa interna da tromba tentando escapar da prisão em que se enfiou. Ao mostrar Ganesha com o rato aos seus pés e submetido a ser seu veículo, o simbolismo demonstra que ele não teme a nada.
- Ganesha tem um irmão menor chamado Kartykeya (também chamado de Skhanda ou Muruga). Ele é o senhor das hostes luminosas que combate os demônios em todos os lugares. Seu veículo é o pavão. No simbolismo, ele é associado às Plêiades e também é considerado um protetor dos trabalhadores espirituais de todos os lugares.
- Todos os nomes das divindades e os nomes de seus veículos são considerados como mantras. Fica difícil explicar cada um deles aqui por e-mail. Isso acabaria virando um livro. Uma hora dessas eu conto como é que fiquei sabendo dessas coisas durante uma das experiências espirituais mais marcantes de minha vida, ocorrida no ano de 1994.
- Mantra de Ganesha: OM NAMAH GANESHAYA. Também pode ser evocado somente como OM GANESHA.
- Só para enriquecer um pouco mais essas informações, coloco aqui alguns outros mantras das divindades hindús:
Brahma: OM
Vishnu (Hare): OM NAMO NARAYA NAYA
Shiva (Hara): OM NAMAH SHIVAYA
Krishna: OM NAMO BAGHAVATE VASUDEVAYA - Cada um deles tem um significado esotérico, mas não dá para explicar isso aqui por e-mail.
Dentro em breve postarei alguns textos passados pelos amparadores sobre Ganesha.
PS.: Nunca estudei o sânscrito (pelo menos nessa vida atual) e nem sou hinduísta. O que aprendi (ou relembrei) foi fora do corpo e durante muitos ensinamentos dos amparadores. A partir de 1994, eles começaram a passar-me o significado dos mantras e de muitas outras coisas e pediram-me para começar a passar isso para as pessoas através dos cursos e palestras. Daí, comecei a acoplar o que eu sabia sobre Espiritualismo, Espiritismo, Teosofia, Ocultismo, Umbanda, Projeciologia, Bioenergia, Antroposofia, Taoísmo e outros temas espiritualistas com os ensinamentos hindús que eu recebia extrafisicamente. Isso é legal, pois me permite transitar em todas as áreas e ter conhecimentos variados sem me prender a coisa alguma. E de mente aberta eu ainda escuto rock progressivo, adoro futebol (fui um meia esquerda razoável quando jogava), namoro, estou sempre de brincadeira com os amigos e estou cheio de alegria e amor brilhando em meus olhos. E isso é resultado de eu estar dentro dos parâmetros da minha programação existencial e estar trabalhando com dedicação naquilo que programei antes mesmo de reencarnar nessa vida atual. Meu trabalho é esse mesmo: unir os estudos de Projeciologia e Bioenergia com todos os conhecimentos sadios oriundos de outras fontes espiritualistas, fazendo disso uma síntese inteligente, criativa, simples e humana.
Por que estou lhe dizendo isso?
É porque a figura do Ganesha também representa abertura e universalismo.
Você não teve essa visão à toa. Ver algo assim pressupõe que você precisa alargar seus horizontes para estar bem sintonizado com os amparadores em suas atividades, principalmente as espirituais.
Ganesha também é considerado o patrocinador dos escritores, pois ele foi o escrivão do Mahabharata. Quem sabe você não escreverá algo interessante que ajude os outros no caminho espiritual ou humano?
Não quero lhe assustar, mais a visão também pode significar que estão querendo arranjar um filho para você.
Sugestão de leitura relacionadas:
- Fábulas da Índia; Manoj Das; Editora Shakti.
- Histórias da Antiga Índia; Manoj Das; Editora Shakti.
- Autobiografia de Um Iogue; Paramahansa Yogananda; Editora Self Realization.
- Viagem Espiritual Vol. III; Wagner D. Borges; Editora Universalista.
Escrevi tudo isso escutando o disco do conjunto de rock progressivo americano "Journey" (CD. "Greatest Hits Live"; Gravadora Sony Music; Lançamento nacional).
Paz e luz para você!
OM GANESHA!
- Wagner Borges -
- Nota:
* Shiva (do sânscrito): O terceiro aspecto da divindade na cosmogonia hindu: 1. Brahma (O Criador); 2. Vishnu (O Preservador); Shiva (O Transformador). Sua esposa divina é Párvati, mãe de Ganesha.